Cartas da pandemia: narrativas de estudantes de pedagogia sobre sua formação em território semiárido
DOI:
https://doi.org/10.22481/aprender.i30.12741Resumo
Este artigo visa analisar a narrativa (auto)biográfica de estudantes de Pedagogia em uma universidade pública da região do Vale do São Francisco, localizada no território de Petrolina-PE em contexto de pandemia da COVID-19. Para refletir sobre a formação a partir da escrita de si, pautamo-nos, teórica e metodologicamente, em Heidegger, Josso, Freire, Ribeiro, Passeggi, Sousa e Lima. Neste artigo, comtempla-se respostas referentes à como os estudantes se sentiram no processo de formação docente em meio a pandemia e o que esperavam do futuro. A turma do curso de Pedagogia era composta por 19 estudantes, deste total, 17 participaram da atividade da escrita da carta a si. Como estratégia de análise, utilizou-se o método do círculo hermenêutico “heideggeriano”. Assim, as informações foram organizadas em três temas de sentido, sendo: saúde mental na pandemia; ensino remoto versus ensino presencial; e planejamento de carreira. Percebeu-se, por meio das cartas, a preocupação quanto ao ensino remoto, assim como os planos de futuro, com intenção contribuir socialmente para uma educação humana e facilitadora de aprendizagens. Notou-se, ainda, que os estudantes refletiram sobre o bem-estar na profissão, buscando o sentido de suas ações, além de demarcarem o suporte financeiro, emocional, familiar e formativo.
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