Complexidade, subjetividade e gestão das relações colaborativas na economia solidária

Autores

  • Maristela Miranda Vieira de Oliveira Southwest Bahia State University image/svg+xml
  • Maria Inês Corrêa Marques Universidade Federal da Bahia image/svg+xml

DOI:

https://doi.org/10.22481/ccsa.v21i38.15713

Palavras-chave:

Economia Solidária, complexidade, subjetividades, gestão

Resumo

Essa pesquisa teve como objetivo analisar aspectos da subjetividade individual e coletiva de agentes econômicos representantes da Economia Solidária, numa perspectiva de gestão das relações colaborativas. A metodologia utilizada foi o Estudo de Caso e os dados de pesquisa foram analisados a partir de entrevistas narrativas e elaboração de redes semânticas. As observações e a investigação revelaram a importância de reconhecer o individual e o coletivo para a formação de estratégias de gestão das relações colaborativas, de perceber o que une e o que diferencia um grupo a partir das suas individualidades, e que o diálogo entre o individual e o coletivo transita pela harmonização dos perfis em um movimento de aceitação do outro, jamais exclusão ou padronização. O desafio da gestão das relações colaborativas está em promover esse encontro por meio do desenvolvimento de novos instrumentos e da escolha assertiva das ferramentas, na perspectiva de entrelaçar a racionalidade e a subjetividade para responderem aos princípios e valores do Movimento de Economia Solidária, facilitando os processos de reconhecimento de si e do outro para o fazer coletivo.

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Biografia do Autor

Maristela Miranda Vieira de Oliveira, Southwest Bahia State University

Doutora em Difusão do Conhecimento. Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). Rede de Pesquisa em Conhecimentos e Tecnologias – REDEPECT

Maria Inês Corrêa Marques, Universidade Federal da Bahia

Doutora em Educação. Universidade Federal da Bahia (UFBA). Rede de Pesquisa em Conhecimentos e Tecnologias – REDEPECT.

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Publicado

2024-12-20

Edição

Seção

Artigos