“Entre o amor e o ódio”: contribuições do mito da “Medéia” de Eurípedes para o estudo da ambivalência materna
DOI:
https://doi.org/10.22481/aprender.v0i23.7325Palavras-chave:
Medéia, Ambivalência, Psicanálise, Maternidade, MulherResumo
Este artigo[1] tem por objetivo discutir acerca do amor e do ódio na relação materna, a partir da tragédia grega “Medéia”, de Eurípedes, sob o viés psicanalítico de Sigmund Freud. Essa tragédia narra a história de uma mulher que mata seus dois filhos, tomada pelo dualismo amor-ódio após descobrir a traição de seu marido. Pretendemos assim, abordar a relação materna a partir da ambivalência de sentimentos que a circundam, a fim de desconstruir uma visão socialmente romanceada do “ser mãe”. Visão, essa, herdada durante dois séculos e que, por vezes, inviabiliza a discussão acerca da existência de uma possível agressividade nessa relação.
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Publicado
2020-09-05
Como Citar
ROSSI , Jean Pablo Guimarães; DOS SANTOS , Claudia Raquel Padovani; BRESCANSIN , Lívia Yatsuda. “Entre o amor e o ódio”: contribuições do mito da “Medéia” de Eurípedes para o estudo da ambivalência materna. APRENDER - Caderno de Filosofia e Psicologia da Educação, [S. l.], n. 23, p. 153–174, 2020. DOI: 10.22481/aprender.v0i23.7325. Disponível em: http://periodicos2.uesb.br/aprender/article/view/7325. Acesso em: 5 jul. 2025.
Edição
Seção
ARTIGOS