@article{Reis_2019, title={A insustentável distribuição da terra no semiárido brasileiro}, volume={16}, url={https://periodicos2.uesb.br/index.php/ccsa/article/view/5178}, DOI={10.22481/ccsa.v16i27.5178}, abstractNote={<p>O problema que se coloca neste estudo é: a má distribuição da propriedade da terra continua sendo<br>um obstáculo relevante para o desenvolvimento rural no semiárido brasileiro? O trabalho compara a definição de<br>rural utilizada pelo IBGE com bibliografias recentes e aplica para o caso regional. Em seguida, estuda de forma<br>agregada o comportamento da área média dos estabelecimentos agropecuários e o Índice de Gini, que mede a<br>desigualdade da distribuição. Ao evidenciar a importância demográfica do meio rural no Nordeste do Brasil, os<br>resultados abrem um debate sobre a estratégia de concentração da reforma agrária, que poderia ter no semiárido<br>uma fronteira privilegiada. Os dados mostram que existe um remanescente de 23 milhões de pessoas vivendo no<br>semiárido nordestino, das quais, dependendo do conceito aplicado, de 8,6 a 12,8 milhões se concentram na zona<br>rural. Isso representa aproximadamente 30% de toda a população rural brasileira. Considerando apenas o grupo<br>mais privilegiado de proprietários, a área média no semiárido estava 8,6 hectares abaixo do módulo fiscal médio.<br>Os resultados encontrados indicam a importância de um plano de reforma agrária concentrado no Nordeste que<br>poderia favorecer os indicadores sociais de todo o país.</p>}, number={27}, journal={Cadernos de Ciências Sociais Aplicadas}, author={Reis, José Newton Pires}, year={2019}, month={jun.}, pages={18} }