ONTONEGATIVIDADE DA POLITICIDADE: CRÍTICA AS LIMITAÇÕES DA POLÍTICA NO DESENVOLVIMENTO DA OMNILATERALIDADE

Autores

  • BRUNO GONÇALVES DA PAIXÃO

Palavras-chave:

Política, Politicidade, Ontonegatividade, Estado

Resumo

O presente artigo tem como objetivo discutir as limitações da política no desenvolvimento da omnilateralidade, a partir da “Ontonegatividade da Politicidade”, categoria cunhada por José Chasin, com base na crítica radical do filósofo alemão, Karl Marx, em relação à política. Para Marx, a política está ligada a relação de dominação do homem pelo homem, ou seja, inscrita historicamente com o surgimento da propriedade privada e a sociedade de classes. Ao evidenciar tal estatuto da política, coloca-a como elemento inessencial ao pleno desenvolvimento das relações sociais, retirando da mesma, sua primazia enquanto elemento superior no processo relacional entre os homens, para resolução dos problemas sociais e não menos como meio de transformação da sociabilidade e ao mesmo tempo, transformação de si mesmo. Para Marx, o Estado, instrumento ósseo da politicidade, através de suas ações, seja progressista ou liberal, não consegue romper com os verdadeiros problemas da humanidade, pois sua existência reside nas contradições ontológicas das questões sociais. Para uma verdadeira construção do homem, para além da pré- história, é necessário a superação da politicidade através da crítica às suas manifestações materiais.

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Como Citar

GONÇALVES DA PAIXÃO, B. ONTONEGATIVIDADE DA POLITICIDADE: CRÍTICA AS LIMITAÇÕES DA POLÍTICA NO DESENVOLVIMENTO DA OMNILATERALIDADE. Filosofando, [S. l.], v. 1, n. 2, 2017. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/filosofando/article/view/2133. Acesso em: 19 abr. 2024.