O SENTIDO DE ALÉTHEIA: PARMÊNIDES E HEIDEGGER

Autores

  • CIDIANE LOBATO

Palavras-chave:

Parmênides, Heidegger, Alétheia, Clareira

Resumo

A partir do Poema de Parmênides e da conferência de Heidegger O fim da Filosofia e a tarefa do pensamento, desenvolvemos uma reflexão introdutória acerca do sentido de alétheia para a Filosofia, privilegiando a perspectiva heideggeriana em sua leitura dos diálogos República e Sofista de Platão. Para esse objetivo, mostramos primeiramente em que sentido torna-se possível afirmar haver proximidade entre a “via da alétheia”, de que fala a deusa no Poema de Parmênides, e a “clareira”, de que nos fala Heidegger em sua conferência. Em seguida, procuramos apreender em que sentido a compreensão platônica da alétheia, que se anuncia em fragmentos dos diálogos República e Sofista, se afasta da compreensão heideggeriana mencionada. Finalmente, desenvolvemos por quais razões Heidegger afirma que pensar a essência da metafísica consiste em pensar o seu “impensado”, a saber, a alétheia como clareira.

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Publicado

2010-05-20

Como Citar

LOBATO, C. O SENTIDO DE ALÉTHEIA: PARMÊNIDES E HEIDEGGER. Filosofando, [S. l.], v. 3, n. 1, 2010. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/filosofando/article/view/2175. Acesso em: 25 abr. 2024.