O CONTROLE DOS AFETOS POR UMA AÇÃO ÉTICA NA FILOSOFIA DE SPINOZA

Autores

  • ERICA LOPES DE OLIVEIRA

Palavras-chave:

Corpo, Mente, Afetos, Ética

Resumo

O presente trabalho tem por finalidade refletir sobre a afetividade e as ações humanas em Baruch Spinoza. Em 1675, ele concluiu a sua obra “Ética”, que só foi publicada após sua morte, em que ele descreve seu sistema filosófico, expondo-o através do método geométrico. O conteúdo da obra citada visa descrever os ideais éticos a serem seguidos pelo homem para que este seja virtuoso em suas ações, bem como a exposição acerca da natureza humana e dos afetos. Segundo Spinoza, o homem possui dois atributos que só podem ser concebidos por Deus. Estes dois atributos são: pensamento e extensão; o primeiro compreende a mente e o segundo o corpo. Ambos os atributos formam uma unidade na medida em que, quando a mente opera, o corpo também opera, quando a mente padece, o corpo também padece. Existem então afetos que beneficiam e outros que constrangem o indivíduo. Quando o indivíduo não administra bem seus afetos, poderá transformar suas ideias em inadequadas e, com isso, as causas externas controlam o seu intelecto. Sendo assim, suas ações não são frutos da razão e segundo a sua natureza, mas frutos de uma paixão externa a si. Podemos afirmar então que, para Spinoza, as ações dos indivíduos dependerão do controle que eles mesmos exercem sobre seus afetos. A ação ética é o resultado da correta harmonização dos afetos.

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Como Citar

LOPES DE OLIVEIRA, E. O CONTROLE DOS AFETOS POR UMA AÇÃO ÉTICA NA FILOSOFIA DE SPINOZA. Filosofando, [S. l.], v. 3, n. 1, 2017. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/filosofando/article/view/2178. Acesso em: 18 abr. 2024.