MEMÓRIAS DO CÁRCERE EM LIBERDADE: O TEXTO DO LEITOR EM SILVIANO SANTIAGO

Autores

  • Mariângela Borba Santos Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb)

Palavras-chave:

Ficção. Imaginação. Interação. Leitor.

Resumo

A palavra interação, já existente em nosso vocabulário e comum entre indivíduos que a buscam sob o propósito de se comunicarem, assume proporções relevantes quando se fala em texto ficcional e/ou autobiográfico, posto que, sob uma nova perspectiva, estes não se mostram apenas através do sujeito que os produz, mas, também, através de uma complexa ação de recepção dando a falar o sujeito/leitor que os consome. Sob estas considerações, este artigo, respaldado na estética da recepção e fundamentado nos pressupostos de Wolfgang Iser sobre a interação do texto com o leitor, busca entender o “conflito da leitura” vivenciado e dramatizado por Graciliano Ramos em Memórias do Cárcere e Em Liberdade por Silviano Santiago, bem como o processo de relacionamento dos diferentes discursos entre estes textos – memória e ficção – processo este legitimado pela teoria da intertextualidade que referencia o caminho palimpsesto trilhado por Silviano ao se “apropriar das memórias do outro” transcendendo-a num texto ficcional, conjugando memória e imaginação.

 

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Biografia do Autor

Mariângela Borba Santos, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb)

Mestre em História da Educação pela Pontifícia Universidade Católica (PUC/SP). Professora da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb).

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Publicado

2018-02-08

Como Citar

Santos, M. B. (2018). MEMÓRIAS DO CÁRCERE EM LIBERDADE: O TEXTO DO LEITOR EM SILVIANO SANTIAGO. fólio - Revista De Letras, 1(1). Recuperado de https://periodicos2.uesb.br/index.php/folio/article/view/2741

Edição

Seção

VERTENTES & INTERFACES I: Estudos Literários e Comparados