DIÁLOGOS ENTRE OS MAGROS E O PATRÃO: REPRESENTAÇÕES E PODER

Autores

  • Rita Lirio Oliveira Universidade Federal da Bahia (Ufba)
  • Alvanita Almeida Santos Universidade Federal da Bahia (Ufba)

Resumo

: Este artigo tem por escopo analisar os romances Os magros (1992) e O patrão (1978), do autor sul-baiano Euclides Neto (1925-2000), quanto à temática das representações dos trabalhadores rurais grapiúnas, bem como a inter-relação dessas representações com a história e com as relações de poder. Para tanto, utiliza-se metodologicamente a abordagem transversal do texto literário proposta pelos Estudos Culturais. O aporte teórico se desenvolve tomando por base as discussões teóricas de Hall (1997), cuja acepção de representação se refere a um processo de construção simbólica, ideológica e mental que se compartilha socialmente; Foucault (2014), considerando as suas discussões sobre o poder disciplinar nas sociedades capitalistas; e Nietzsche (2005), acerca do caráter descontínuo da história. Chega-se à conclusão de que as narrativas euclidianas possibilitam perceber o outro, o trabalhador rural, subalternizado, no contexto cultural e histórico da região cacaueira sul-baiana do século XX, pelo viés marxista.

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Biografia do Autor

Rita Lirio Oliveira, Universidade Federal da Bahia (Ufba)

Mestra em Letras: Linguagens e Representações pela Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc). Doutoranda em Letras: Literatura e Cultura pela Universidade Federal da Bahia (Ufba).

Alvanita Almeida Santos, Universidade Federal da Bahia (Ufba)

Doutora em Letras e Linguística pela Universidade Federal da Bahia (Ufba). Professora da Ufba.

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Publicado

2018-03-08

Como Citar

Oliveira, R. L., & Santos, A. A. (2018). DIÁLOGOS ENTRE OS MAGROS E O PATRÃO: REPRESENTAÇÕES E PODER. fólio - Revista De Letras, 7(2). Recuperado de https://periodicos2.uesb.br/index.php/folio/article/view/2973