ORALIDADE, PROCESSOS IDENTITÁRIOS E ESTEREÓTIPOS NA EDUCAÇÃO BÁSICA

Autores

  • Tatiane Malheiros Alves Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano
  • Rita de Cássia Mendes Pereira Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb)

Resumo

Num ambiente heterogêneo e marcado por choques culturais, as manifestações discursivas dos estudantes revelam traços peculiares dos meios sociais dos quais eles provêm e nos quais eles se encontram inseridos. Pretende-se, pois, analisar como se estabelece, na concretude do discurso, a tríade entre oralidade, processo identitário e fixação de estereótipos em uma sala de aula de escola pública. As respostas enunciadas nas diversas situações e pelos diferentes grupos indicam que tanto professores como alunos acreditam na existência de relações diretas entre uso de variantes linguísticas, o comportamento e o desempenho escolar. Os resultados evidenciam que as manifestações linguísticas traçam contornos identitários, ao tempo em que incitam a fixação de preconceitos, de estigmas e, no extremo, levam à invisibilidade e ao assujeitamento dos falantes.

 

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Biografia do Autor

Tatiane Malheiros Alves, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano

Mestre em Letras: Cultura, Educação e Linguagens pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb). Professora e Coordenadora do Curso Técnico em Agropecuária do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano.

 

Rita de Cássia Mendes Pereira, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb)

Doutora em História Social pela Universidade de São Paulo (Usp). Professora titular da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb).

 

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Publicado

2018-04-02

Como Citar

Alves, T. M., & Pereira, R. de C. M. (2018). ORALIDADE, PROCESSOS IDENTITÁRIOS E ESTEREÓTIPOS NA EDUCAÇÃO BÁSICA. fólio - Revista De Letras, 5(2). Recuperado de https://periodicos2.uesb.br/index.php/folio/article/view/3347

Edição

Seção

CULTURA, EDUCAÇÃO & LINGUAGENS