A PRIMAZIA DO SILÊNCIO: JERUSALÉM DE GONÇALO M. TAVARES

Autores

  • Luzia Aparecida Berloffa Tofalini Universidade Estadual de Maringá (Uem)

DOI:

https://doi.org/10.22481/folio.v10i1.3834

Resumo

Este artigo empreende uma reflexão acerca dos silêncios presentes no texto artístico, uma vez que eles são passíveis de investigação estética. Os silêncios povoam a diegese do romance Jerusalém – objeto deste estudo –, do escritor português Gonçalo M. Tavares. Trata-se de silêncios magistralmente construídos que se abrem em um leque de possibilidades de sentido. Há no texto silêncios positivos e silêncios negativos, ainda que pese a última categoria, devido ao alto tom de violência da narrativa. De qualquer modo, o entendimento dos sentidos dos silêncios concorre para a compreensão da obra como um todo. Para dinamizar o processo de análise, convocam-se estudos relacionados ao silêncio de Santiago Kovadloff (2003), David Le Breton (1999), Eni Orlandi (2007), George Steiner (1988), entre outros. Aspira-se a contribuir com o debate acerca da importância de se compreender os sentidos dos silêncios que habitam o texto literário.

Palavras-chave: silêncios; Jerusalém; Gonçalo M. Tavares.

 
 
 

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Biografia do Autor

Luzia Aparecida Berloffa Tofalini, Universidade Estadual de Maringá (Uem)

Professora Associada da Universidade Estadual de Maringá (Uem). Doutora em Letras pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp).

 
 
 
 
 
 
 

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Publicado

2018-08-13

Como Citar

Tofalini, L. A. B. (2018). A PRIMAZIA DO SILÊNCIO: JERUSALÉM DE GONÇALO M. TAVARES. fólio - Revista De Letras, 10(1). https://doi.org/10.22481/folio.v10i1.3834