TY - JOUR AU - Grazioli, Fabiano Tadeu PY - 2020/07/02 Y2 - 2024/03/29 TI - A REPRESENTAÇÃO DA INFÂNCIA NOS POEMAS DE SÓ DE BRINCADEIRA, DE LEO CUNHA JF - fólio - Revista de Letras JA - F-RL VL - 12 IS - 1 SE - DO - 10.22481/folio.v12i1.6191 UR - https://periodicos2.uesb.br/index.php/folio/article/view/6191 SP - AB - <p>A poesia de recepção infantil revela um universo de sensações e percepções da parte de quem a produz que implica na maneira de representar elementos irmanados à infância, sejam eles subjetivos ou de cunho confessional, sejam da ordem dos rituais que envolvem a criança e o mundo que ela projeta a partir de suas ações, como os brinquedos e as brincadeiras. O aproveitamento de tais temas na elaboração de poemas para a infância, e a sua exploração faz parte do projeto de construção da obra <em>Só de brincadeira</em>, de Leo Cunha (Positivo, 2018). O artigo separa os poemas do livro em poemas sobre brinquedos e poemas sobre brincadeiras e apresenta análises que procuram perceber a maneira de o autor representar a infância, tomando como ponto de partida o aproveitamento poético do objeto (o brinquedo) ou do jogo/atividade (a brincadeira). Além disso, as análises investem na observação da construção poética de Leo Cunha, observando recursos do gênero lírico que o autor mobiliza nos poemas. Levada à cabo nossa proposta, concluímos que muitas vezes o poema que tematiza um brinquedo, coloca o objeto em atividade lúdica, o que revela a brincadeira que dele emerge e que Leo Cunha, observador e criador, não deixa de aproveitar enquanto recurso poético, além, obviamente, de percebermos latente na sua escrita, o manejo adequado com a linguagem poética e seus meandros.</p> ER -