A casa como espaço de resistência: Comunidades de cuidado para uma política feminista antirracista
DOI:
https://doi.org/10.22481/rg.v4i3.7486Palavras-chave:
Covid-19. Feminismos descoloniais. Política antirracista.Resumo
No contexto de uma pandemia, a casa se transforma no mundo. Diante do crescente apartheidismo, das injustiças colonialistas e raciais que persistem, a política feminista anti-racista que ancestralmente lutou em casa é a fonte de inspiração para a resistência atual. As histórias afrotransatlânticas brilham na "poética do mar". Como metáfora, a ideia do labirinto caribenho voltado para o Mediterrâneo poderia desativar a artilharia neocolonial. A indagação sobre quais experiências ocorreram no corpo coletivo afetado por nossa era pós-colonial da pandemia abre novas reflexões citando a redação teatral do poeta afro-americano Audre Lorde: “As ferramentas do professor jamais desmantelarão a casa do amor”, como construir um poder de grupo de irmandades minoritárias que poderiam destruir a casa do amor?
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