https://periodicos2.uesb.br/index.php/odeere/issue/feed ODEERE 2023-12-21T00:00:00-03:00 Dra. Marise de Santana revistaodeere@uesb.edu.br Open Journal Systems <div align="justify">A <strong>ODEERE: Revista do Programa de Pós-Graduação em Relações Étnicas e Contemporaneidade (ISSN 2525-4715) </strong>é uma revista semestral da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) que publica trabalhos inéditos e originais desenvolvidos em torno das discussões sobre etnicidade, relações étnicas, gênero e diversidade sexual, em diferentes tempos e espaços e abordando diferentes grupos sociais, tais como indígenas, negros, africanos etc. <strong>Ano de criação: 2016 | Qualis: B1</strong></div> https://periodicos2.uesb.br/index.php/odeere/article/view/13577 O Sistema Wayuu de Resolução de Conflitos e a Tomada de Decisão: Liderança Educacional Intercultural 2023-12-19T12:25:52-03:00 Johnny Alberto Alarcón Puentes jalarconxxi@gmail.com Zaidy Fernández Soto ziadyfer21@gmail.com <p>Este trabalho tem como objetivo refletir sobre a liderança educacional intercultural e abordar a resolução de conflitos nas escolas sob a perspectiva da regulação Wayuu como alternativa. Aborda a resolução de conflitos na escola a partir de modelos alternativos, especificamente, as normas Wayuu. Para que essa liderança docente promova a valorização da diferença, o respeito e o diálogo de saberes como mecanismo de promoção da identidade cultural. O trabalho foi realizado no departamento de La Guajira, Colômbia, durante nossa estada lá para o ditado de cursos, oficinas e seminários sobre educação intercultural para professores de diferentes áreas do departamento entre 2017-2022. A pesquisa é formalizada a partir do paradigma qualitativo, com base no método etnográfico. Os dados coletados para fazer a reflexão pertinente neste trabalho, são produto das atividades realizadas e de nossas experiências com os professores Wayuu. Conclui-se que os professores Wayuu devem contribuir para a preservação das normas Wayuu de resolução de conflitos no contexto educacional, entendendo que uma convivência saudável implica também ter que recorrer a normas inclusivas. Isso promoverá a liderança a partir da matriz étnico-cultural.</p> 2023-12-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 ODEERE https://periodicos2.uesb.br/index.php/odeere/article/view/12998 Primeira década (2009-2019) de ações afirmativas aos indígenas na UESB: uma leitura a partir de dados institucionais 2023-07-31T20:45:32-03:00 Danilo César Souza Pinto danilosouzap@uesb.edu.br Francislene Cerqueira de Jesus franciscerqueira@uesb.edu.br <p>Já se passou uma década desde que as ações afirmativas foram implementadas no Brasil, e a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia as promove desde 2009. Ao longo desses primeiros 10 anos, dezenas de indígenas ingressaram e se formaram nessa instituição. Nosso objetivo é refletir sobre esse contexto a partir de dados institucionais, estabelecendo comparações com outros segmentos que também acessam a universidade, bem como dados de outras instituições de ensino superior. Apesar da política e do bom desempenho acadêmico, o número de indígenas beneficiados ainda está aquém da oferta e se concentra especialmente em alguns cursos da área de saúde.</p> 2023-12-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 ODEERE https://periodicos2.uesb.br/index.php/odeere/article/view/12945 Literatura negra feminina: história de resistência antirracista da autora - Conceição Evaristo 2023-10-24T16:36:54-03:00 Aparecida Dias Terras Gomes cidaterras@hotmail.com <p>A literatura negra feminina é pouco utilizada no contexto escolar da educação básica. Entretanto, ela pode provocar reflexões acerca das desigualdades sociais e do papel da mulher negra na sociedade brasileira. Assim, este artigo objetiva refletir acerca da relevância da literatura de Conceição Evaristo no panorama social e acadêmico, pois seus contos abordam a representação do feminino a partir de mulheres negras e denunciam as hierarquias quanto aos papéis de gênero em uma sociedade marcada pelo patriarcalismo. Portanto, tomaremos como aportes teóricos a Lei 11.645/08 e as reflexões de estudiosos como: bell hooks (2017) com a educação transgressora; Kabengele Munanga (2008) com a problematização do racismo em sala de aula; Miriam Alves (2011) com o rompimento de estereótipos; Djamila Ribeiro (2021) com o lugar de fala para romper com o silenciamento, entre outros. A metodologia é um relato de experiência com roda de conversa sobre o conto “Isaltina Campo Belo”, de Conceição Evaristo (2016), inserido no <em>livro Insubmissas lágrimas de mulheres</em>, com a 1ª série do ensino médio em uma escola pública. Logo, a atividade de leitura com literatura negra feminina, no contexto educacional, pode levar o estudante à reflexão de inclusão ou exclusão no panorama literário afro-brasileiro e africano.</p> 2023-12-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 ODEERE https://periodicos2.uesb.br/index.php/odeere/article/view/13449 Quilombo da Boa Esperança: a ancestralidade que se recusa a queimar 2023-12-19T12:45:30-03:00 Douglas Pinheiro Amaranes d.amaranes095@gmail.com João Paulo Macedo jampamacedo@gmail.com <p>O artigo aborda a luta da Comunidade Boa Esperança em Teresina pelo autorreconhecimento como quilombo urbano. Explora a importância de resgatar a história oficial da cidade hegemônica e as histórias vivas da cidade marginalizada. Utilizando a História Oral como metodologia, o estudo visa jogar luz e compreender os processos de ressignificação do território e das identidades negras na comunidade ao se reconhecer como quilombo.</p> 2023-12-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 ODEERE https://periodicos2.uesb.br/index.php/odeere/article/view/12801 Os discursos pluriversos de uma ativista indígena e a interseccionalidade cosmopolítica como o movimento indígena 2023-12-19T12:37:03-03:00 Luiz Augusto Sousa Nascimento augustowohoty@gmail.com <p>Os povos originários do Brasil ao longo dos processos intersocietários foram reduzidos pelo domínio colonial a sujeitos tutelados, quando a estrutura política do Estado impôs o aniquilamento pleno do exercício político aos indígenas, estabelecendo o cerceamento aos direitos fundamentais da condição humana. A partir da Constituição federal brasileira de 1988, o Estado brasileiro pela primeira vez na história estabeleceu aos povos indígenas, o fim da tutela, ascendendo a emancipação dos povos indígenas como sujeitos políticos de direito. Nesse contexto, muitas lideranças indígenas protagonizaram diferentes lutas contra o seu antigo tutor - o Estado. As mulheres indígenas gradativamente passaram a ocupar espaço no cenário político nacional, rompendo o mundo de dominação masculina e as barreiras intrínsecas das chefias locais pautadas no cacicado. Nossa pesquisa visou compreender o papel político da liderança feminina Sônia Guajajara, analisando seus principais discursos na perspectiva de destacar a constância da interseccionalidade retórica entre cosmopolítica e etnopolítica. Metodologicamente, recorreremos aos discursos públicos e privados, bem como os restritos a vida aldeã e as falas do cotidiano proferidos por ela ao longo dos últimos dez anos em diferentes cenários. Nesse contexto, est.abelecemos debates teórico-analíticos com autoras mulheres, como Isabelle Stengers, Marisol De la Cadena, Donna Haraway, Débora Danowiski, que lançam luz acerca do debate cosmopolítico, etnopolítico e as reflexões da intervenção antropoceno muito partilhadas no discurso da ativista indígena Sônia Guajajara</p> 2023-12-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 ODEERE https://periodicos2.uesb.br/index.php/odeere/article/view/13005 Currículo e relações étnico-raciais em uma escola no campo no município de Amargosa-Ba 2023-12-19T12:28:21-03:00 Catiana Nery Leal catiananery@gmail.com Benedito Eugenio dodoeugenio@gmail.com Fatima Moraes Garcia fatima.garcia@uesb.edu.br <p><a name="_Toc96709247"></a><a name="_Toc96709028"></a>Este artigo apresenta uma análise sobre o currículo da escola no campo e as relações étnico-raciais no município de Amargosa-Ba, município localizado no território de identidade do Vale do Jiquiriçá. O lócus da pesquisa foi a escola municipal Margarida Maria Alves. As análises foram realizadas por meio da leitura do Projeto Político-Pedagógico e dos Planos de Ensino dos professores das disciplinas de Língua Portuguesa, História, Ciências e Artes. Os documentos curriculares analisados apontam indícios de que a educação no campo do município está sendo trabalhada com o paradigma da educação no campo funcional, porque reconhece as diferenças, todavia, o município ainda adota nas escolas do campo um currículo urbano. Algumas ações inseridas no plano de ensino dos professores indicam que os conteúdos referentes às relações étnico-raciais, estão presentes no cotidiano da escola, ainda que de forma bem tímida, sobressaindo-se na disciplina de História.</p> 2023-12-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 ODEERE https://periodicos2.uesb.br/index.php/odeere/article/view/14177 Cidades, Saúde e Agroecologia em Territórios Afro-Indígenas: desafios para o século XXI 2023-12-20T18:14:33-03:00 Regina Suama Ngola Marques marquesregina@uol.com.br Lourdes de Fátima Bezerra Carril lourdescarril@ufscar.br Flávia Silva Barbosa barbosasilva_f@ufrb.edu.br <p>Apresentação do Dossiê.</p> 2023-12-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 ODEERE https://periodicos2.uesb.br/index.php/odeere/article/view/13894 Os desafios para pedagogias antirracistas numa perspectiva geo-biopolítica 2023-11-03T14:09:19-03:00 Lourdes de Fátima Bezerra Carril lourdescarril@ufscar.br <p>Este trabalho pretende analisar a implementação do Art. 26-A (Lei 9394/96), na escola pública brasileira, buscando contribuir com os debates sobre os desafios que impedem a presença ou não da cultura africana, afro-brasileira e indígena, nos currículos escolares. Analisamos que os pensamentos se transformam em práticas de governamentalidade, para a qual a geopolítica associa-se ao biopoder, catalisando estratégias de controle social. Nesta questão, valemo-nos do conceito da colonialidade do poder para discutir as identidades demandadas e articuladas, e de como o racismo estrutural transita em suas várias dimensões. Assim, o percurso metodológico passa pela análise de artigos sobre o tema, tomando as publicações do ano de 2023, quando a legislação completa 20 anos. A leitura conduz ao pensamento racial de alguns intelectuais sobre a formação social brasileira, concluindo se manter uma prática pedagógica de homogeneidade social e cultural no espaço escolar. Nela, o mito da democracia racial está ainda vigorando como perspectiva histórico-cultural pós abolição da escravidão, engendrando assim uma geopolítica de longa duração, que se faz pela negação das identidades no cotidiano escolar e preservação da ordem social.</p> 2023-12-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 ODEERE https://periodicos2.uesb.br/index.php/odeere/article/view/13846 Direitos .... bem viver, desenvolvimento, espaço urbano e identidade sociopolítica - processos de transformação e produção de vida 2023-11-08T15:26:13-03:00 Andreia Rosalina Silva andreiarosalina12@gmail.com <p>O presente artigo tem origem em pesquisa de doutorado<a href="#_ftn1" name="_ftnref1">[1]</a> sobre a presença de Quilombolas na Pós-graduação em quatro universidades públicas do Brasil – duas do Centro-oeste e duas do Nordeste, tendo em vista as considerações de seus interlocutores a respeito da luta por cidadania e afirmação de direitos - ao território, seu bem estar e à cidade/universidade. A partir da discussão sobre concepções como pertencimento, bem viver, cidade cognitiva e educação, o artigo traz à reflexão o contexto urbano marcado por racismos e colonialidades, e onde se faz necessária a ação sociopolítica, para iniciar processos de transformação e produção de vida, em que todos tenham a sensação de pertencer e possam ter uma vida plena e satisfatória. Assim, resgatamos a compreensão do que significa a atuação quilombola dentro das comunidades, cidades e universidades, articulando seus saberes tradicionais com os conhecimentos científicos sistematizados, o se apresenta como um novo caminho para o desenvolvimento humano.</p> <p><a href="#_ftnref1" name="_ftn1">[1]</a> Pesquisa Financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Bolsa Doutorado. 2019-2022.</p> 2023-12-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 ODEERE https://periodicos2.uesb.br/index.php/odeere/article/view/13872 Saberes ancestrais como promoção à saúde física e mental: um olhar agroecológico 2023-11-02T13:35:01-03:00 Flávia Silva Barbosa barbosasilva_f@ufrb.edu.br <p>A agricultura industrial usa muitos xenobióticos que afetam o microbioma humano, desencadeia disbiose e compromete o desenvolvimento neurológico e neuropsiquiátrico. Em contrapartida, hábitos alimentares ancestrais indicam que a diversificação alimentar, incluindo vegetais e proteínas, isentos de agroquímicos, promovem a saúde mental e física além que viabilizar o equilíbrio no meio ambiente. Como solução deve-se unir o saber ancestral com a Agroecologia para resgatar a saúde humana.</p> 2023-12-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 ODEERE https://periodicos2.uesb.br/index.php/odeere/article/view/13384 No país das iniquidades: A luta indômita das comunidades tradicionais pela proteção e reconhecimento 2023-11-09T18:04:08-03:00 Flávio Sacco dos Anjos saccodosanjos@gmail.com <p>O artigo propõe uma reflexão em torno aos desafios que emergem diante da luta pela preservação das comunidades tradicionais e populações originais dentro de um país onde impera o genocídio praticado nos espaços rurais a partir dos interesses de latifundiários, das grandes corporações do agronegócio exportador e de seus apoiadores.</p> 2023-12-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 ODEERE https://periodicos2.uesb.br/index.php/odeere/article/view/13863 Saúde em cidade e território africano: o caso da Anemia Falciforme em Luanda-Angola 2023-11-28T10:00:50-03:00 Berenice Assumpção Kikuchi berenicekikuchi@hotmail.com Maria Lucia Ivo marialuciaivoms@gmail.com <p>Na doença falciforme, o genótipo HbSS da anemia falciforme, considerado a forma mais grave, prevalente no continente africano, tem alta morbidade e mortalidade. <strong>Objetivo:</strong> identificar se a estrutura instalada na atenção às pessoas com anemia falciforme e seus familiares, contribui para a redução da mortalidade precoce em Angola. <strong>Material e Método:</strong> pesquisa exploratória descritiva, realizada em Luanda-Angola, no período entre agosto e dezembro de 2022. Foram aplicados questionários estruturados para 20 pessoas com doença falciforme e 15 familiares, todos com mais de 21 anos. A metodologia utilizada foi bola de neve. Para análise e discussão dos dados, foi utilizado o referencial teórico de Donabedian, com ênfase no eixo estrutura. <strong>Resultados:</strong> diagnóstico feito por sinais e sintomas, idade do diagnóstico entre 1 e 5 anos. A crise de dor predominou entre eventos agudos. <strong>Conclusão:</strong> inexistência de estrutura instalada de saúde em Luanda que garantam no serviço público gratuito o acesso à medicamentos, transfusão de sangue, vacinas especiais e exames complementares. A transferência de tecnologias sociais da organização de sociedade civil brasileira para a de Luanda mostra ser adequada.</p> 2023-12-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 ODEERE https://periodicos2.uesb.br/index.php/odeere/article/view/13901 A matriz africana no espaço do terreiro de candomblé como exemplo de topofilia 2023-11-08T15:51:22-03:00 Sandro dos Santos Correia correia.sandro@yahoo.com Regina Suama Ngola Marques marquesregina@uol.com.br <p>O objetivo deste trabalho é mostrar como a tradição de matriz africana e afro-brasileira presente no espaço do Terreiro de Candomblé pode ser considerado como um exemplo de Topofilia. É um estudo de Pós-Doutorado desenvolvido no CCS, no NEPPINS, na UFRB. O lócus ocorre na cidade de Cachoeira, no estado da Bahia. A metodologia adotada foi a do trabalho de campo e da observação participante, utilizando-se de publicações locais específicas sobre a temática. Os principais dados demonstram que o espaço do Terreiro de Candomblé, que é considerado sagrado, possui elementos de natureza topofílica, tendo a possibilidade de contribuição positiva para a população negra no Recôncavo Baiano.</p> 2023-12-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 ODEERE https://periodicos2.uesb.br/index.php/odeere/article/view/13857 Biodiversidades étnicas e ancestralidades: ontologias indígenas e ética para futuros sustentáveis 2023-11-02T14:28:54-03:00 Regina Suama Ngola Marques regina@ufrb.edu.br <p>Neste ensaio observamos que a biodiversidade é a multiplicidade de recursos existentes no contexto da vida da natureza do planeta Terra. Ela implica também a presença do elemento humano e sua condição étnica que é também, no mundo globalizado, étnico racial. A vida humana a partir das ancestralidades étnicas nos indicam que o caminho para um futuro sustentável sempre foi protagonizado por populações indígenas, povos das florestas, tradicionais e quilombolas. Estas civilizações humanas, indígenas, ribeirinhos, população do campo e da floresta, negros e quilombolas fornecem tecnologias milenares capazes de salvaguardar o planeta e possibilitar a permanência da vida e da espécie humana na Terra. A despeito disto, o argumento tecnológico e sustentável dos gestores públicos e empresariado capitalista é reducionista. Em sua demanda, a agenda 2030 para implementação dos 17 objetivos do desenvolvimento sustentável (ODS) estão atrelados ao desenvolvimento econômico e social. Em nossa compreensão, isto visa encapsular a todos na lógica das cidades, territórios do consumo e das trocas econômicas. Valores éticos opostos a existência do indígena, do negro e das populações do campo e da floresta. Neste sentido, a ancestralidade indígena e negra em sua ontologia, produz uma ética humana inalienável e insubmissa.</p> 2023-12-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 ODEERE https://periodicos2.uesb.br/index.php/odeere/article/view/13873 Territórios quilombolas em cidades negras no brasil: primeiras observações censitárias para as políticas públicas 2023-11-28T11:25:50-03:00 Reinaldo José de Oliveira reinaldojoliveira1971@gmail.com <p>O texto traz abordagens antropológica, histórica, geográfica e sociológica dos quilombos e quilombolas e das cidades negras no Brasil. Do ponto de vista teórico metodológico, para compor as ideias de cidades negras e quilombos, utilizamos as informações dos Censo Demográfico do IBGE, de 2010 e 2022. O primeiro, para compor as urbes negras da Bahia e, o segundo, para fins de constituir os territórios quilombolas no Brasil, nas regiões do país, nos estados e nos municípios com as maiores taxas (em dados absolutos) de população quilombola. Na história do Censo do IBGE, é a primeira vez que se faz a contagem da população quilombola e dos quilombos. Essa conquista é importante para a construção de políticas públicas para a população quilombola, negra e políticas de base antirracista.</p> 2023-12-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 ODEERE