AFRICANIDADES BRASILEIRAS EM UMA ESCOLA PÚBLICA DE SALVADOR - BA: vamos dialogar com as nossas crianças?

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DOI:

https://doi.org/10.22481/odeere.v4i7.4303

Resumo

Abordar a lei 10.639/03 no espaço escolar se configura como questão central nesta produção textual. Para tal, apresentamos ao leitor um relato de experiência que ocorreu em uma escola pública, com uma turma de 4° ano do Ensino Fundamental I, precisamente no bairro do Pau Miúdo, Salvador, Bahia. Realizamos uma série de atividades pedagógicas com intencionalidades bem demarcadas em relação aspectos étnicos raciais e, sobretudo, saber o que pensam as crianças acerca destas questões. Para compreender os dados produzidos, recorremos aos pesquisadores Munanga (2012), Gomes (2003), Silva (1995), entre outros. Acreditamos, mesmo antes desta prática, que a ancestralidade africana e afrobrasileira precisa ser inserida nos currículos da Educação Básica como estratégia de realimentar as alteridades produtoras do chão da escola.

Palavras-chave: Africanidades. Identidades. Ancestralidade.

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Referências

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Publicado

2019-06-30

Como Citar

Miranda, E. O., & Damascena, Q. S. (2019). AFRICANIDADES BRASILEIRAS EM UMA ESCOLA PÚBLICA DE SALVADOR - BA: vamos dialogar com as nossas crianças?. ODEERE, 4(7), 180-198. https://doi.org/10.22481/odeere.v4i7.4303