Sertanistas das minas do ouro: Senhores de Tapanhunos e Carijós

Autores

  • Francisco Eduardo de Andrade

Palavras-chave:

Bandeirismo, Escravidão, Minas de ouro

Resumo

Pretende-se abordar as trajetórias dos senhores da Capitania de São Paulo (ou do Planalto de Piratininga e do litoral vicentino) que ocuparam/exploraram as Minas do ouro, desde os primeiros anos dos Setecentos. Confronta-se, a partir dos inventários pós-morte e dos testamentos da Vila de Nossa Senhora do Carmo (cidade de Mariana a partir de 1745), o estilo de vida destes novos mineradores com o dos bandeiristas do século anterior, quando estes regiam o negócio do apresamento e da administração indígenas. Conferimos, para isso, a perspectiva historiográfica sobre a transformação do trabalho compulsório na nova conjuntura da instituição das Minas do ouro da Capitania de São Paulo, período em que se observa o predomínio dos negros africanos nas posses, com a inserção dos potentados paulistas na rede mercantil do tráfico atlântico, e, ao mesmo tempo, um nítido decréscimo do número de índios administrados trabalhando nas suas propriedades.

 

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Publicado

2014-11-10

Como Citar

Andrade, F. E. de. (2014). Sertanistas das minas do ouro: Senhores de Tapanhunos e Carijós. Politeia - História E Sociedade, 13(1). Recuperado de https://periodicos2.uesb.br/index.php/politeia/article/view/3756