Festas Públicas e Processo Colonizador: as Festas de Comemoração da Conquista do Tibagi na Segunda Metade do Século XVIII

Autores

  • Iris Kantor

Resumo

O artigo trata das festas públicas da colônia e de como estas se tornaram fundamentais no processo de estabelecimento de elos de vassalagem entre a Coroa portuguesa e seus súditos coloniais. As festas públicas mobilizavam todas as esferas da vida política, material, religiosa e simbólica, apresentando-se como vetores importantes de reprodução e re-invenção do modelo societário ibérico em terras do além-mar. Durante as festividades, o exercício do mando à distância tornava-se mais eficaz, fazendo-se presente por intermédio das liturgias específicas do poder civil e do poder eclesiástico. Os festejos em comemoração à conquista do Tibagi, na capitania de São Paulo, na segunda metade do século XVIII, tornaram-se exemplos claros de como a vida festiva na colônia assumia configurações diversas, servindo, inclusive, para sedimentar os laços de solidariedade entre os indivíduos, ao tempo em que fixava e definia as hierarquias e distâncias entre os diferentes segmentos sociais.

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Publicado

2010-08-23

Como Citar

Kantor, I. (2010). Festas Públicas e Processo Colonizador: as Festas de Comemoração da Conquista do Tibagi na Segunda Metade do Século XVIII. Politeia - História E Sociedade, 8(1). Recuperado de https://periodicos2.uesb.br/index.php/politeia/article/view/3868