Bahia: a Elite e os Caminhos da Pacificação no Pós-Sabinada

Autores

  • Dilton Oliveira de Araújo

Resumo

Em 1837 a Bahia assitiu a uma das mais importantes revoltas de sua história, a Sabinada. Setores do Exército rebelaram-se contra o Governo Imperial e declararam um governo independente e republicano, que resistiu até março de 1838. A tomada da cidade de Salvador pelas forças leais ao governo central foi brutal: mais de 1.000 rebeldes foram mortos em um único dia, contra cerca de 40 das tropas imperiais. A retomada do controle sobre a capital da Bahia não trouxe, porém, um complero alívio para a elite que comandava a política na Província. Nos anos seguintes, esta elite irá manifestar uma obsessiva preocupação em controlar, de forma estreita, as movimentações de indivíduos e grupos sociais considerados nocivos para o "sossego público". Partindo da análise das edições de um orgão de imprensa da época, o jornal Correio Mercantil, este artigo procura examinar as estratégias de controle social defendidas pela elite política baiana nos anos que se seguiram à Sabinada.

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Publicado

2010-05-28

Como Citar

Araújo, D. O. de. (2010). Bahia: a Elite e os Caminhos da Pacificação no Pós-Sabinada. Politeia - História E Sociedade, 5(1). Recuperado de https://periodicos2.uesb.br/index.php/politeia/article/view/3909