https://periodicos2.uesb.br/index.php/politeia/issue/feed Politeia - História e Sociedade 2024-01-18T00:43:35-03:00 Ricardo Alexandre Santos de Sousa ricardo.sousa@uesb.edu.br Open Journal Systems <div align="justify"><strong><em>Politeia - História e Sociedade</em> </strong>é uma publicação vinculada ao Departamento de História e ao Mestrado Profissional em Ensino de História da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (ProfHistória-Uesb). Criada em 2001, a revista tem por objetivo contribuir, por meio da publicação de trabalhos inéditos, para a consolidação da pesquisa em História, Ciências Humanas e áreas correlatas e para o aperfeiçoamento de profissionais de ensino de História.</div> https://periodicos2.uesb.br/index.php/politeia/article/view/14311 Expediente 2024-01-17T18:46:59-03:00 2024-01-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Politeia - História e Sociedade https://periodicos2.uesb.br/index.php/politeia/article/view/14316 Sobre a Bahia e além: contribuições para a historiografia 2024-01-18T00:36:36-03:00 Grayce Mayre Bonfim Souza graycebs@yahoo.com.br 2024-01-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Politeia - História e Sociedade https://periodicos2.uesb.br/index.php/politeia/article/view/12652 Higiene, celibato e homossexualidade masculina no século XIX (1860-1870) 2023-09-18T14:50:57-03:00 Daniel Vital Silva Duarte danielvssilva@gmail.com <p>No século XIX, o celibato era compreendido como uma opção de vida moralmente e higienicamente reprovável. Numa sociedade onde a defesa do casamento era avidamente propalada, homens solteiros, especialmente brancos, eram objeto de um misto de curiosidade e maledicência e apresentados pelos médicos como não totalmente normais: ou davam-se a práticas libertinas e, assim, levariam doenças para o seio das famílias ou eram doentes em si mesmos do ponto de vista da constituição física. Neste artigo, pretende-se apresentar de que forma o celibato era compreendido, em teses médicas do século XIX, como uma condição propícia para o surgimento de relações erótico-afetivas entre pessoas do mesmo gênero.</p> 2024-01-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Politeia - História e Sociedade https://periodicos2.uesb.br/index.php/politeia/article/view/13529 Modesta proposta: uma sátira sobre os corpos dos pobres 2023-09-01T13:35:06-03:00 Cleverton Barros de Lima cleverton.lima@gmail.com <p>O artigo investiga as figurações estéticas da sátira Modesta Proposta (1729), do escritor Jonathan Swift. A questão central desta sátira sugere uma leitura a respeito dos sentimentos políticos envolvido na condição humana das famílias pobres irlandesas, nas primeiras décadas do século XVIII. Procuro, neste artigo, percorrer as inscrições de uma construção estética que tomou os corpos das crianças pobres numa espécie de política dos corpos. Com efeito, historicizar o texto literário exige compreender os aspectos internos, incluindo as nuances desta narrativa, que marcou sobremodo o pensamento moderno sobre a atuação do império.</p> 2024-01-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Politeia - História e Sociedade https://periodicos2.uesb.br/index.php/politeia/article/view/10856 São Luís em tempos de “Maranhão Novo”: a (re)construção de uma capital moderna sob o Governo José Sarney (1966-1970) 2023-08-09T20:36:05-03:00 Marcelo Lima Costa mlcosta89@bol.com.br <p>O presente texto busca apresentar o debate acerca da modernização urbana, travado durante ofinal dos anos 1960, que estiveram na origem da expressão “Maranhão Novo”. Instituições novas, em especial o Porto do Itaqui, e um novo plano rodoviário deveriam ser os símbolos do “novo”. As obras realizadas no espaço urbano de São Luiz, projetadas por jovens tecnocratas, buscavam dar à capital do Maranhão uma nova fisionomia, compatível com a modernização proposta para o estado. Novas avenidas deveriam surgir sobretudo nas áreas alagadas do Centro. Os alagamentos, signos do atraso, deveriam ceder lugar ao asfalto e ao concreto armado. Signo máximo da modernidade, as novas pontes deveriam ligar a cidade antiga dos sobradões, à cidade nova. Essas intervenções urbanas suscitaram a construção de uma nova narrativa,, que escamoteava muitos espaços da cidade, alheios ao movimento moderno. Por sua natureza excepcional, o moderno foi limitado.</p> 2024-01-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Politeia - História e Sociedade https://periodicos2.uesb.br/index.php/politeia/article/view/14294 Planejamento, história e memória: o caso da Vila de Abrantes - Ba 2024-01-15T01:03:53-03:00 Maria Helena Ochi Flexor mhelena.ucsal@gmail.com <p>O artigo trata da perspectiva de colonização e dos diferentes olhares acerca da população indígena. A maneira como o colonizador se relaciona com a população nativa se reflete na organização social, na política e no plano urbanístico e deixa suas marcas na organização arquitetônica das diferentes vilas, marcas que têm sido apagados pelos novos modelos de cidades.</p> 2024-01-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Politeia - História e Sociedade https://periodicos2.uesb.br/index.php/politeia/article/view/13603 Sinopse historiográfica da colonização portuguesa no Brasil 2023-09-18T13:15:56-03:00 Erivaldo Fagundes Neves erivaldo@uefs.br <p>Após sucintas considerações teórico-metodológicas sobre a ideia de história e a concepção de historiografia, delineia-se o perfil historiográfico da colonização portuguesa no Brasil, da qual se apresenta sumária bibliografia básica.</p> 2024-01-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Politeia - História e Sociedade https://periodicos2.uesb.br/index.php/politeia/article/view/14293 Comunidades quilombolas: afrografias, territorialidades e lutas - Apresentação do dossiê 2024-01-15T00:55:03-03:00 Edinelia Maria Oliveira Souza emosouza@uneb.br <p>Apresentação do dossiê temático "Comunidades quilombolas: afrografias, territorialidades e lutas"</p> 2024-01-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Politeia - História e Sociedade https://periodicos2.uesb.br/index.php/politeia/article/view/13565 Galeão através dos tempos: escravidão e resistência quilombola no Baixo Sul baiano 2023-09-11T16:56:20-03:00 Iara Gonçalves dos Anjos iaraganjos@hotmail.com <p>O presente trabalho discute o tecido social da comunidade quilombola de Galeão, localizada no município de Cairu, no Baixo Sul Baiano, desde as primeiras décadas do século XIX. Galeão é uma comunidade rural, descendente de africanos escravizados, que há séculos desenvolveu um modo particular de resistir ao tempo e manter suas memórias e tradições. Compreender as minhas origens, enquanto quilombola e pesquisadora da comunidade, demandou uma análise minuciosa de referenciais teóricos, dos relatos das fontes orais, que nos reportaram, a partir de suas memórias, às experiências dos antepassados e, sobretudo, de um registro histórico de 1832, recuperado no Arquivo público do Estado da Bahia (APEB) pelo arqueólogo Fábio Guaraldo Almeida. Essas evidências descortinaram a estrutura social de Galeão e as tramas históricas que entrelaçam diferentes temporalidades, bem como a luta dos quilombolas do passado para romperem com as imposições do sistema opressor escravista.</p> 2024-01-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Politeia - História e Sociedade https://periodicos2.uesb.br/index.php/politeia/article/view/13570 “O sangue dos nego daqui é limpo”: processo e significado do reconhecimento quilombola na comunidade negra rural Canto Fazenda Frade (Oeiras-Piauí) 2023-09-11T17:56:59-03:00 Joao Francisco Moreira Filho jfranciscomoreira@hotmail.com <p>O presente artigo busca analisar a construção da identidade e territorialidade quilombola na comunidade negra rural Canto Fazenda Frade, localizada no município de Oeiras - Piauí, a partir do diálogo entre a memória oral e a regulamentação do Decreto n.º 4.887, de 20 novembro de 2003, que regulamenta o processo de reconhecimento legal das comunidades remanescentes de quilombo. Com esse decreto, a contemplação de terras para as comunidades negras tornou-se uma realidade, não só para aquelas originadas de escravizados fugidos durante o período escravista, mas para todas as comunidades com alguma afro-ascendência. Enquanto quilombola da comunidade que estudo, busco percorrer caminhos metodológicos atravessados por minha ancestralidade, pela tradição oral familiar, ao mesmo tempo em que debato com a historiografia especializada sobre a temática.</p> 2024-01-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Politeia - História e Sociedade https://periodicos2.uesb.br/index.php/politeia/article/view/13680 Narrativas quilombolas sobre engenhos do Recôncavo baiano 2023-09-30T11:23:00-03:00 Neivalda Freitas de Oliveira nefoliveira@uneb.br Mariana Balen Fernandes balen.mariana@gmail.com <p>Este artigo propõe discutir as narrativas das comunidades quilombolas São Braz, Engenho Novo e Engenho da Cruz no que se refere aos engenhos outrora existentes na região do recôncavo baiano. Os dados foram recolhidos em diferentes momentos, mas formam um conjunto de observações importantes para o entendimento da percepção das comunidades quilombolas acerca de seus territórios e trajetórias históricas e sociais. O texto se fixa na interface entre a História e Antropologia a partir da análise de dados etnográficos, história oral e pesquisa documental.</p> 2024-01-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Politeia - História e Sociedade https://periodicos2.uesb.br/index.php/politeia/article/view/13574 Quilombo Cafundá-Astrogilda: marcos da memória na busca do reconhecimento 2023-09-15T12:26:26-03:00 Luz Stella Rodríguez Cáceres lunsella@gmail.com <p>No processo de reconstrução do passado e no marco da luta pela regularização fundiária quilombola, as famílias do quilombo Cafundá-Astrogilda organizam os fatos do passado para pensar o seu lugar e momento de luta pelo reconhecimento. Neste texto se exploram as narrativas que contam acontecimentos do passado e que têm significado para uma parte dos moradores do quilombo, localizado na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro. De origem camponesa, essas famílias, afrodescendentes na sua maioria, compartilham uma história comum, cujas memórias permitem traçar uma periodização que entrecruza os tempos privados e geracionais das memórias familiares com o tempo público. As ditas narrativas compõem marcos de memória, como as compras de terras ao extinto Banco de Crédito Imobiliário e a resistência às ameaças de expropriação por parte dos administradores do Parque Estadual, às quais os habitantes do maciço da Pedra Branca foram expostos.</p> 2024-01-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Politeia - História e Sociedade https://periodicos2.uesb.br/index.php/politeia/article/view/13494 “A luta aqui é constante!”: a luta de mulheres da comunidade Porto da Pedra pelo reconhecimento dos direitos territoriais quilombolas 2023-08-28T17:24:38-03:00 Laise de Lima Pimentel Malta lailpi@gmail.com <p>Este artigo constitui-se como um recorte da dissertação de mestrado que trata do protagonismo das mulheres remanescentes de quilombo da comunidade Porto da Pedra, território rural do Município de Maragogipe-Ba. Onde optei por uma abordagem metodológica baseada em depoimentos orais das mulheres, com o objetivo de compreender o processo de organização política, engajamento e atuação dessas mulheres quilombolas do Recôncavo Baiano, sobretudo, buscando evidenciar a trajetória dessas mulheres dentro do território, suas lutas, seus projetos de vida e os benefícios assegurados a partir dessas lutas, onde almejam alcançar seus direitos através do exercício da cidadania.</p> 2024-01-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Politeia - História e Sociedade https://periodicos2.uesb.br/index.php/politeia/article/view/13670 Entrevista com Ana Paula Cruz: O quilombo é uma sapiência, uma sabedoria: caminho necessário para a criação de novas epistemologias 2023-09-29T17:01:20-03:00 Edinelia Maria Oliveira Souza emosouza@uneb.br <p>Entrevista com a intelectual e quilombola Ana Paula Cruz.</p> 2024-01-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Politeia - História e Sociedade