Mulheres: poderes herdados, poderes inventados.

Alto sertão da Bahia (1885-1946)

Autores

  • Marcos Profeta Ribeiro Universidade do Estado da Bahia (Uneb)

DOI:

https://doi.org/10.22481/politeia.v18i1.5165

Palavras-chave:

Educação. Mulheres. Poderes. Quotidiano.

Resumo

Objetiva-se entender, mediante análise de ampla documentação, composta, sobretudo, por correspondências pessoais escritas pela família Spínola Teixeira, as inserções femininas nos mais diversos setores sociais como integradas a um conjunto de ações herdadas, inventadas e reelaboradas a partir do convívio familiar. Pretende-se discutir aspectos relacionados à educação feminina no Alto Sertão baiano tendo como pressuposto o que podemos denominar de “a outra escola feminina”, onde a mãe transmitia às filhas ensinamentos ligados à experiência prática. A análise desses ensinamentos, configurados em improvisações perenes vividas quotidianamente e em parcelas de poderes emanados a partir do espaço doméstico, auxiliam no questionamento de conceitos arraigados no tempo. O recorte temporal adotado neste artigo remete à fixação da família Spínola Teixeira na cidade de Caetité em 1885 e se estende até a morte de Anna Spínola, em 1946.

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Biografia do Autor

Marcos Profeta Ribeiro, Universidade do Estado da Bahia (Uneb)

Professor da Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Mestre em História Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e doutorando pela Universidade de São Paulo (USP).

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Publicado

2019-06-01

Como Citar

Ribeiro, M. P. (2019). Mulheres: poderes herdados, poderes inventados.: Alto sertão da Bahia (1885-1946). Politeia - História E Sociedade, 18(1), 65-76. https://doi.org/10.22481/politeia.v18i1.5165