TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA: CONHECIMENTO, AFETO E CIRCUNSTÂNCIA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22481/praxisedu.v15i33.5275

Palavras-chave:

Transposição Didática, BNCC, Formação de Professores

Resumo

O documento preliminar Proposta para a base nacional comum da formação de professores da educação básica, exarado recentemente pelo MEC (13/12/2018) como proposta inicial de debate sobre a adequação da formação de professores à Base Nacional Comum Curricular – BNCC, baseia-se em relatórios da organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE, que é quem conduz o PISA – Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, cujos resultados produzem dados estatísticos que, acredita-se, podem melhorar os “resultados” dos investimentos feitos em Educação pelos Estados - a isso chamam “qualidade de ensino”. Parece significativo constatar que o objetivo dos investimentos feitos em Educação seja “formar os novos cidadãos para um mundo incerto e sempre novo” e, para tanto, supõem, faz-se necessário intervir fortemente no “desempenho” dos professores, ou seja, na transposição didática (TD) que praticam a fim de produzir resultados “qualitativos” nas avaliações locais, nacionais e internacionais. O presente artigo dedica-se a investigação de uma única pergunta bastante complexa: é possível intervir na transposição didática dos professores? Para tanto, considero minha experiência como professor de didática, o conceito de TD, alguns documentos oficiais, uma reflexão acerca das pessoalidades da TD e a possibilidade de um planejamento do futuro.

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Biografia do Autor

Guilherme Augusto Rezende Lemos, Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Brasil

Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da UERJ - PropEd, na área de currículo, com a tese O sujeito descentrado e a educação como estética, sob a orientação da Professora Elizabeth Fernandes de Macedo, com estágio de doutoramento sanduíche na Universidade do Porto - Portugal, bolsa FAPERJ, agosto a dezembro de 2011. Possui mestrado em Filosofia Moderna e Contemporânea pelo PPGFIL da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2001). Atualmente é Professor Adjunto da Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, atuando principalmente nos seguintes temas: Educação, currículo, didática, formação de professores, cultura e filosofia. Contemplado com bolsa APQ1 FAPERJ em 2017. É vice-líder do grupo de pesquisa em currículo, cultura e diferença, liderado pela Doutora Elizabeth Fernandes de Macedo, com financiamento do CNPq, CAPES e FAPERJ.

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Publicado

2019-07-01

Como Citar

LEMOS, G. A. R. TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA: CONHECIMENTO, AFETO E CIRCUNSTÂNCIA. Práxis Educacional, Vitória da Conquista, v. 15, n. 33, p. 48-68, 2019. DOI: 10.22481/praxisedu.v15i33.5275. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/5275. Acesso em: 20 abr. 2024.