FORMAÇÃO DOCENTE EM UNIVERSIDADES PÚBLICAS DO NORDESTE: GÊNERO COMO RESISTÊNCIA DEMOCRÁTICA NOS CURRÍCULOS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22481/praxisedu.v15i35.5682

Palavras-chave:

Gênero e Educação, Formação Docente, Resistência

Resumo

A aprovação do Plano Nacional de Educação em 2014 foi um importante palco para as manifestações conservadoras presentes no Congresso Nacional, com a proposta de retirada de qualquer proposição discursiva que envolvesse o trabalho escolar com temas relacionados a gênero e sexualidade. Entretanto, no ano seguinte, em 2015, o Conselho Nacional de Educação (CNE) definiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior dos profissionais do magistério estabelecendo que os conteúdos específicos em “direitos humanos, diversidades étnico- racial, de gênero, sexual” (BRASIL, 2015, p.11) devem ser garantidos nas estruturas curriculares dos cursos de licenciatura do Brasil. Essa medida pode ser considerada um avanço diante de diversos retrocessos que vêm ocorrendo no país. Assim, o presente trabalho tem como objetivo identificar a existência ou não de disciplinas obrigatórias e/ou eletivas sobre os estudos de gênero e sexualidade nos cursos de licenciatura das universidades públicas das cidades de Juazeiro - BA e Petrolina - PE.

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Biografia do Autor

Camila dos Passos Roseno, Universidade Federal de Juiz de Fora - Brasil

Doutoranda em Educação pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas Educação Comunicação e Feminismos – Flores Raras.

Daniela Auad, Universidade Federal de Juiz de Fora - Brasil

Doutora em Educação pela Universidade de São Paulo (USP). Professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Fundadora e Coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisas Educação Comunicação e Feminismos – Flores Raras.

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Publicado

2019-10-01

Como Citar

ROSENO, C. dos P.; AUAD, D. FORMAÇÃO DOCENTE EM UNIVERSIDADES PÚBLICAS DO NORDESTE: GÊNERO COMO RESISTÊNCIA DEMOCRÁTICA NOS CURRÍCULOS. Práxis Educacional, Vitória da Conquista, v. 15, n. 35, p. 273-292, 2019. DOI: 10.22481/praxisedu.v15i35.5682. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/5682. Acesso em: 18 abr. 2024.