Prática docente: a corporeidade como processo de inclusão

Autores

  • Cassiano Telles
  • Hugo Norberto Krug

Palavras-chave:

Inclusão, Corporeidade, Prática Docente, Escola

Resumo

Partindo do pressuposto de que o processo de inclusão social no contexto escolar encontra-se como um processo defasado e que a materialização da exclusão dos não iguais desrespeita a individualidade e a unicidade de cada ser, observamos que perante esse descaso deveríamosrealizar um debate, procurando promover o processo que dê às escolas ambientes cada vez mais inclusivos e participativos, utilizando novos métodos que propiciem a interação escola/comunidade e professor/aluno, por meiode uma consciência histórica e filosófica de definição de mundo. O objetivo foi analisar como ocorre o processo de inclusão em determinada cidade da região noroeste do Rio Grande do Sul, realizando uma interlocução com a corporeidade. Desta forma, realizamos uma pesquisa de caráter qualitativo/ explicativo na forma de estudo de caso em três estabelecimentos de ensino de uma cidade do noroeste do Rio Grande do Sul, onde observamos acomplexidade que as abordagens possuem, sendo que cada aluno especial possui dificuldades de aprendizagem diferenciadas dos outros, mas possuindo características comuns. Assim, essa pesquisa mostrou que as pessoas possuem uma individualidade como ser que é único, tanto os tidos como especiais quanto os caracterizados como normais, sendo que cada um pode receber informações com compreensões diferentes, mas igualmente importantes paracada indivíduo que deve ser considerado como tendo estilos, ritmos, talentos e preferência de atividades diferentes. Essa condição faz com que todos tenham um contexto social favorável, adaptando-se ao currículo escolar, pautado emuma reflexão humanista que tenha como foco viabilizar qualidade de vida com dignidade, cuidado e amorosidade.

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Publicado

2013-11-16

Como Citar

TELLES, C.; KRUG, H. N. Prática docente: a corporeidade como processo de inclusão. Práxis Educacional, Vitória da Conquista, v. 10, n. 16, p. 147-165, 2013. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/767. Acesso em: 19 abr. 2024.