https://periodicos2.uesb.br/index.php/redisco/issue/feed REDISCO – Revista Eletrônica de Estudos do Discurso e do Corpo 2017-12-22T10:59:47-03:00 Nilton Milanez redisco.uesb@gmail.com Open Journal Systems <div style="text-align: justify;"><strong>SUBMISSÕES SUSPENSAS</strong></div> <div style="text-align: justify;">A <strong><em>REDISCO – Revista Eletrônica de Estudos do Discurso e do Corpo</em></strong>, com periodicidade de publicação semestral, é uma revista do <strong>Laboratório de Estudos do Discurso e do Corpo</strong> da <strong>Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia</strong>, campus de Vitória da Conquista. O seu objetivo principal é colocar em circulação a discussão e problematização dos estudos discursivos e dos estudos sobre o corpo enquanto objeto de discurso. É dirigida a pesquisadores, profissionais e alunos no centro das áreas de Letras e Linguística, em específico, levando em consideração suas fronteiras com as pesquisas desenvolvidas no seio das Ciências Humanas. Os números da revista são temáticos. Os textos em língua estrangeira serão publicados em sua língua original. A <em>REDISCO</em> está aberta semestralmente para submissões de artigos, resenhas, entrevistas, debates e ensaios. A publicação dos trabalhos submetidos depende da aprovação do próprio Conselho Editorial por meio do sistema de avaliação transparente pelos pares, como também de pareceres de assessores “ad hoc”. <strong>ISSN 2316-1213</strong>, Classificada pelo <strong>Web-Qualis como B2 (Letras e linguística).</strong></div> https://periodicos2.uesb.br/index.php/redisco/article/view/2377 Expediente 2017-12-22T10:57:16-03:00 REDISCO Revista Eletrônica de Estudos do Discurs redisco.uesb@gmail.com <p>Expediente</p> Copyright (c) 0 https://periodicos2.uesb.br/index.php/redisco/article/view/2379 Apresentação 2017-12-22T10:57:22-03:00 Fernando Pinho redisco.uesb@gmail.com <p>Fernando Pinho, Nilton Milanez</p> Copyright (c) 0 https://periodicos2.uesb.br/index.php/redisco/article/view/2380 OS SENTIDOS DE CRISE EM UM PROJETO DE REVITALIZAÇÃO URBANA 2017-12-22T10:57:26-03:00 Fernando Pinho redisco.uesb@gmail.com <p>No início dos anos 2000 a Prefeitura de Belém apresentou uma proposta de revitalização para uma área específica do centro histórico da cidade, o projeto “Via dos Mercadores”. Com base no texto desse projeto, este artigo faz uma análise sobre como a ideia de crise urbana constituiu o discurso urbanístico ali presente, suas estratégias e seus modos de formulação</p> Copyright (c) 0 https://periodicos2.uesb.br/index.php/redisco/article/view/2385 O ESPAÇO URBANO E A PRODUÇÃO DE SENTIDOS 2017-12-22T10:57:30-03:00 Gilberto Nazareno Telles Sobral redisco.uesb@gmail.com <p>Estudar uma cidade é procurar entender as tensões humanas e materiais que preenchem seus espaços, seja como forma de resistência ou de transformações daqueles que nela transitam. Os espaços urbanos são ocupados pela sua arquitetura, manifestações culturais, por indivíduos e seus corpos, entre tantas outras coisas, os quais (re)constroem discursivamente estes espaços. A fim de analisar como o espaço urbano significa, tomamos como aporte teórico a Análise do Discurso de linha francesa filiada a Michel Pêcheux e como objeto de estudo dois espaços urbanos que passaram por processos de revitalização: o Centro Histórico de Salvador e a Rua 13 de Maio, mais conhecida como Beco da Energia, em Feira de Santana.</p> Copyright (c) 0 https://periodicos2.uesb.br/index.php/redisco/article/view/2386 CIDADE MARAVILHOSA: EXPLORAÇÃO DOS SENTIDOS DE UMA METONÍMIA 2017-12-22T10:57:35-03:00 Priscilla Xavier redisco.uesb@gmail.com <p>O presente artigo propõe uma possibilidade de compreensão da dinâmica do dizer a cidade. Considerando o dizer um fenômeno social, pretendemos exercitar uma análise de discurso, que toma o termo “Cidade Maravilhosa” como uma metonímia do Rio de Janeiro, admitindo em tal dizer um teor dinâmico. Buscamos apreender a dinâmica da “Cidade Maravilhosa” a partir de uma analogia ao caleidoscópio, produzindo imagens de conjunturas, organizando e expondo conteúdos relevantes e eloquentes para compreensão dos sentidos dos discursos. Nesse caleidoscópio três superfícies espelhadas refletem objetos que, em movimento, produzem imagens sucessivas, entre possibilidades de combinações inúmeras. A política, a cultura e o urbanismo serão os espelhos e as narrativas acerca da Cidade Maravilhosa os objetos em movimento que serão refletidos. A imagem do Rio de Janeiro será composta por conjunturas institucionais distintas, sejam elas o Rio de Janeiro como capital da república, Estado da Guanabara e Rio de Janeiro pós-fusão. O resultado é a percepção da mudança dos conteúdos que conferem sentido aos discursos sobre o Rio de Janeiro, no que tange o imaginário e as disputas de poder expressas ou inspiradas na Cidade Maravilhosa.</p> Copyright (c) 0 https://periodicos2.uesb.br/index.php/redisco/article/view/2388 “AQUI É UM LUGAR DE PAZ”: ESCOLA E CONSENSO IMAGINÁRIO NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO 2017-12-22T10:57:41-03:00 Andréa Rodrigues redisco.uesb@gmail.com <p>Este artigo apresenta a análise de algumas formas de discurso produzidas na cidade do Rio de Janeiro: um cartaz e uma faixa, expostos na parte externa de duas escolas públicas, e textos divulgados pela secretaria municipal de educação durante o primeiro semestre de 2017, período em que uma campanha intitulada “Aqui é um lugar de paz” foi lançada em toda a rede municipal de ensino pela gestão pública. Para a nossa pesquisa, formulamos as seguintes questões: De que modo a escola e a secretaria de educação produzem sentidos sobre a questão da violência no Rio de Janeiro? Os textos da campanha promovem um silenciamento dos conflitos nas escolas? Como se produzem deslocamentos em relação aos sentidos propostos pela gestão pública de educação? Pretendemos, assim, em relação às formas do discurso analisadas, compreender os modos de produção de sentidos; discutir os possíveis silenciamentos e deslocamentos; comparar as diferenças de funcionamento discursivo. Tomamos por base a proposta teórica da Análise do Discurso originada na França (Pêcheux e colaboradores) e desenvolvida também no Brasil por Eni Orlandi e pesquisadores por ela formados. Mobilizamos principalmente as noções de cidade como espaço simbólico e de fala desorganizada como um discurso que irrompe onde os sentidos faltam, para pensar de que modo a escola produz significados nesse espaço.</p> 2017-09-17T00:00:00-03:00 Copyright (c) 0 https://periodicos2.uesb.br/index.php/redisco/article/view/2389 DO SIMBÓLICO AO REAL: FACES DA VIOLÊNCIA DE GÊNERO 2017-12-22T10:57:44-03:00 Eliana Kuster redisco.uesb@gmail.com <p>Quanto de violência de gênero se esconde por trás dos discursos cotidianos? Foi a partir de tal questionamento que esse artigo foi desenvolvido, tentando inferir em representações culturais diversas – músicas, publicidade, cartazes, e mesmo a fala coloquial – como a questão de gênero aparece e é tratada. Utilizando as contribuições de autores como Moscovici, Castoriadis, Simmel, Foucault e Bourdieu, tentamos compreender o poder de criação de imaginários que essas manifestações podem apresentar e como elas podem naturalizar-se a ponto de não as percebermos criticamente. Reunindo e analisando alguns exemplos, buscamos compreender como, a partir dessa naturalização e da incorporação habitual dos valores expressos neles, passa a haver o delineamento daquilo que Bourdieu denominou como poder simbólico. Ao final desse processo, a preocupação é que esse constructo pode – valendo-se da transição do simbólico para o real – pavimentar a passagem da violência discursiva para a violência física.</p> Copyright (c) 0 https://periodicos2.uesb.br/index.php/redisco/article/view/2392 ARTIVISMO: OS TRÊS TEMPOS PARA O EMPODERAMENTO 2017-12-22T10:57:48-03:00 Giovana Aparecida Zimermann redisco.uesb@gmail.com <p>Este texto faz um relato de minha experiência como roteirista e diretora de uma trilogia fílmica ficcional, realizada com a finalidade de discutir a violência de gênero. A trilogia, intitulada Os três tempos, remete aos três tempos mencionados por Jacques Lacan, quando se refere ao instante de ver, ao tempo para compreender e ao momento de concluir. O período de produção, finalização e difusão dos dois primeiros filmes (que vai de 2002 a 2017), coincide com um período de implantação de políticas públicas para mudar o quadro de violência de gênero no Brasil e que também ficou conhecido pela expressão “empoderamento”, uma terminologia do devir feminista contra o apagamento das lutas das mulheres e das minorias.</p> Copyright (c) 0 https://periodicos2.uesb.br/index.php/redisco/article/view/2393 NEGOCIAÇÃO DAS VOZES NARRATIVAS EM 5X FAVELA – AGORA POR NÓS MESMOS 2017-12-22T10:57:51-03:00 Eduardo Miranda redisco.uesb@gmail.com Vera Follain redisco.uesb@gmail.com <p>A crítica literária argentina Beatriz Sarlo fez a seguinte constatação, ao retratar, em seu livro Tempo passado, uma sensível mudança na narrativa dos anos 70, a partir da análise de romances que retrataram a ditadura militar daquele país: “As estruturas cederam lugar aos indivíduos”. Com esse diagnóstico, Sarlo mostrou a maneira como a memória solapou a História para que os relatos de tortura chegassem aos seus interlocutores sem o filtro autoritário do Estado. No campo da narrativa cinematográfica no Brasil, essa mudança das estruturas para os indivíduos foi empreendida não sem traumas. Até meados da década de 1960, as esquerdas acreditaram no papel pedagógico do intelectual, traduzida na narração em terceira pessoa, na “voz do saber”. No campo da ficção, entre Deus e o diabo na terra do sol (1964) e Terra em transe (1967), Glauber Rocha transitou de uma perspectiva teleológica da História à desilusão do intelectual com as grandes narrativas. O presente trabalho analisa a mudança do foco narrativo a partir do cotejamento de duas produções, uma filiada ao Cinema Novo – Cinco vezes favela (1961) – e outra em um nicho da produção contemporânea que busca privilegiar as vozes periféricas – 5X favela - agora por nós mesmos (2010). No intervalo entre um filme e outro é possível entrever as distinções do olhar sobre o espaço urbano da favela a partir da perspectiva “de dentro”, testemunhal, bem como a ascensão dessa alteridade</p> 2017-09-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 0 https://periodicos2.uesb.br/index.php/redisco/article/view/2398 “A CIDADE NÃO É AQUILO QUE SE VÊ DO PÃO DE AÇÚCAR”: NARRATIVAS URBANAS EM RUBEM FONSECA 2017-12-22T10:58:42-03:00 Robert Moses Pechman redisco.uesb@gmail.com <p>Rubem Fonseca dialoga com a tragédia em busca de alguma transcendência, para sempre perdida, no cotidiano das grandes cidades, onde a figura do herói não é mais possível, diante da crise contemporânea dos valores. Os personagens vivem numa sociedade em que ao eclipse da ordem do transcendente seguiu-se o eclipse da crença na razão</p> 2017-09-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 0 https://periodicos2.uesb.br/index.php/redisco/article/view/2401 Sobre os Autores 2017-12-22T10:59:47-03:00 Redisco Revista Eletrônica de Estudos do Discurs redisco.uesb@gmail.com <p>Sobre os Autores</p> Copyright (c) 0