Higiene, celibato e homossexualidade masculina no século XIX (1860-1870)
DOI:
https://doi.org/10.22481/politeia.v22i1.12652Resumo
No século XIX, o celibato era compreendido como uma opção de vida moralmente e higienicamente reprovável. Numa sociedade onde a defesa do casamento era avidamente propalada, homens solteiros, especialmente brancos, eram objeto de um misto de curiosidade e maledicência e apresentados pelos médicos como não totalmente normais: ou davam-se a práticas libertinas e, assim, levariam doenças para o seio das famílias ou eram doentes em si mesmos do ponto de vista da constituição física. Neste artigo, pretende-se apresentar de que forma o celibato era compreendido, em teses médicas do século XIX, como uma condição propícia para o surgimento de relações erótico-afetivas entre pessoas do mesmo gênero.
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