A construção da escrita no português brasileiro a partir da perspectiva psicogenética construtivista
DOI:
https://doi.org/10.22481/praxisedu.v20i51.14871Resumo
O artigo apresenta os resultados de um estudo longitudinal orientado pela Dra. Emilia Ferreiro com o objetivo de identificar aspectos específicos do português brasileiro no processo de construção da escrita por crianças brasileiras. Ao longo de 2019 foram realizadas duas entrevistas individuais, com um intervalo de seis meses, com 111 crianças do município de São Francisco do Conde/BA. A investigação assumiu o método clínico-crítico, cuja principal característica consiste na intervenção do pesquisador diante da conduta do sujeito, que é desafiado a resolver ou explicar uma situação-problema. A atividade realizada durante a entrevista consistia em produzir uma lista de nove palavras do mesmo campo semântico. Para análise da evolução psicogenética da escrita foram considerados tanto a produção escrita como comentários e interpretações realizados pela criança durante a entrevista. Neste artigo apresenta-se uma análise descritiva das conceitualizações da escrita, relacionando os dados produzidos nas 222 entrevistas realizadas no Brasil com pesquisas anteriores em língua espanhola. Os resultados indicam que os níveis de construção da escrita, previamente identificados em espanhol, reaparecem nesse estudo: pré-fonetizante, silábico e alfabético como níveis básicos; e silábico inicial e silábico-alfabético, como intermediários.
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