A prática profissional e a invenção de espaços escolares na Escola Normal da Bahia (1881-1930)
DOI:
https://doi.org/10.22481/praxisedu.v19i50.11359Resumo
A proposta do artigo consiste em discutir a formação inicial docente assumida pela Escola Normal da Bahia durante a Primeira República, na qual a prática do conhecimento foi considerada uma qualidade determinante para a especialidade do magistério, sua condição profissional. Para efetivar essa concepção formativa, tanto a legislação quanto a organização pedagógica do curso criaram espaços para a atuação prática dos(as) normalistas. A base documental da investigação foi composta por relatórios de diretores e inspetores, artigos de revistas pedagógicas e jornais escritos por professores, pareceres e legislação educacional. A investigação apontou que o processo de modernização do currículo formativo do magistério na Bahia foi resultado de conflitos por uma “feição profissional”, que assumiu a ideia de “prática” como marcador da profissionalização docente. Esta concepção formativa provocou mudanças no espaço escolar com a criação de ambientes e procedimentos cotidianos para a prática e experimentação profissional.
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