Do sujeito moderno ao empreendedor de si mesmo: produções, saberes e corrosões em uma breve ontologia de nós mesmos
DOI:
https://doi.org/10.22481/praxisedu.v19i50.12979Resumo
Esse artigo pretende fazer uma crítica histórica e teórica partindo de uma reflexão localizada entre a formação do sujeito moderno e do sujeito empreendedor de si mesmo. Através desta breve ontologia de nós mesmos, iremos percorrer o caminho que nos trouxe até este tempo histórico do neoliberalismo. Para tal, discutiremos as relações saber/poder e os mecanismos de transformação e de produção do sujeito moderno numa sociedade disciplinar – em um capitalismo industrial de modelo fordista; sua condição pós-moderna numa sociedade de controle, em um regime de produção pós-fordista; até a sua atualidade dentro do paradigma empreendedor. O objetivo, portanto, é fazer um diagnóstico de nosso tempo elaborando uma crítica negativa à razão neoliberal diante daquilo que acreditamos ser: um período histórico onde mais está em jogo os processos de destruição e de corrosão do sujeito e dos campos de subjetividade em sua lógica empreendedora, do que a sua produtividade.
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