Processos cognitivos e pós-estruturalismo: algumas reflexões a partir de Gilles Deleuze e Felix Guatarri
DOI:
https://doi.org/10.22481/reed.v5i12.15400Resumo
O Pós-estruturalismo pode ser definido como um movimento complexo e interdisciplinar de pensamentos que buscou repensar muitos princípios das teorias estruturalistas. Seus principais objetivos foram o questionamento da crença na razão e progresso da Ciência, a crítica ao sujeito oriundo do Iluminismo, o afastamento das metanarrativas e dos essencialismos e a recusa ao pensamento da representação da realidade que antecede à linguagem e é exterior aos indivíduos. Comumente, o Movimento Pós-estruturalista é atrelado a um grupo diverso de pensadores, dentre eles: Michel Foucault, Jacques Derrida, Jean Baudrillard, Jean-François Lyotard, Felix Guatarri, Gilles Deleuze. Especificamente, Guatarri e Deleuze, objeto de interesse do presente texto, trazem importantes reflexões no que tange a algumas dimensões imersas nos processos cognitivos, tais como: a estrutura do conhecimento, que segundo esses autores não deve se pautar numa visão positivista e hierarquizada, mas sim, numa visão rizomática e “desterritorializada”; o pensamento e o aprendizado, que devem ser concebidos de forma descentrada, individual e atrelados às experiências dos sujeitos; e a linguagem, que precisa ser entendida como um “produto” histórico-cultural. No bojo dessas asserções, o presente artigo, que se baseia em revisão de bibliografia específica, objetiva apresentar discussões sobre algumas dessas dimensões imbricadas nos processos cognitivos, numa perspectiva pós-estruturalista, a partir de estudos de Guatarri e Deleuze.
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