LIÇÕES DE DARCY: DO MODERNISMO DO SÉCULO XX À PANDEMIA DO SÉCULO XXI
DOI:
https://doi.org/10.22481/aprender.i28.11832Palavras-chave:
Darcy Ribeiro, ensaio, modernismo, indígena, educaçãoResumo
O artigo analisa os motivos que fizeram o pensador indígena Ailton Krenak temer um metafórico segundo exílio de Darcy Ribeiro: se o primeiro foi político, após o Golpe Militar de 1964, o mais recente seria intelectual, pelo esquecimento de sua obra. Formula-se, como hipótese, que dois fatores ajudam a entender a ameaça de exílio do legado de Darcy Ribeiro: o primeiro é a forma de escrita ensaística e imaginativa dos seus livros, que desafia o cientificismo acadêmico; o segundo é o conteúdo modernista de seu projeto de Brasil, fundado na inclusão indígena e na educação, tal como sonhara Oswald de Andrade nos anos 1920 ao falar da dupla base com “a floresta e a escola”, o que desafia a história etnocida e ignorante que governou o país.
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Referências
RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
RIBEIRO, Darcy. Kadiwéu : Ensaios etnológicos sobre o saber, o azar e a beleza. Petrópolis: Vozes, 1980.
RIBEIRO, Darcy. Culturas e línguas indígenas do Brasil. Rio de Janeiro. Ed. Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais, 1957.
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