O estatuto da individuação e da experimentação na educação Nietzscheana

Autores

  • Bernardo Carvalho Oliveira

Palavras-chave:

Educação, Individuação, Experimentação, Nietzsche

Resumo

Na concepção nietzscheana da educação, em oposição à preemiência do nivelamento cultural promovido pela instituição escolar, o filósofo afirma a possibilidade de autoformação e cultivo da vivência (Erlebnis) como expressão antropogenética. Mesmo no âmbito da educação escolar, educar para Nietzsche corresponde a forçar as virtudes do aluno, através de um delicado processo de pequisa e aprimoramento individual. O objetivo é, a um só tempo, claro e complexo: sublinhar a importância da “Grandeza” do homem através de tipologias afirmativas, capazes de exprimir um horizonte antropogenético marcado pela ideia de autossuperação. O presente artigo pretende problematizar a questão da “experimentação” na concepção nietzscheana de educação, em três tempos. Educação e individuação, onde se problematiza a relação entre educação e individuação no âmbito do pensamento moderno. Educação e “Grandeza”, onde se busca circunscrever aqueles que para Nietzsche se afiguram como os elementos mais importantes no processo de formação: as imagens da “Grandeza” e a exemplaridade dos “grandes homens”. Por fim, delimita-se a noção de experimentação e de como ela pode desenraizar a centralidade da instituição na formação dos indivíduos em favor de uma cultura afirmativa.

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Como Citar

Oliveira, B. C. (2018). O estatuto da individuação e da experimentação na educação Nietzscheana. APRENDER - Caderno De Filosofia E Psicologia Da Educação, 1(14). Recuperado de https://periodicos2.uesb.br/index.php/aprender/article/view/3038