Mal-estar docente na universidade mercantilista: novo negócio e antigo apartheid

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DOI:

https://doi.org/10.22481/aprender.i31.13922

Palabras clave:

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Resumen

Os desafios evidenciados pela universalização dos direitos por meio do acesso à universidade mercantilista, que excede a questão da origem popular e/ou da tradicional oposição homogeneidade cultural versus heterogeneidade, colocam um conjunto de vicissitudes para o professor, que interroga a si mesmo e que considera digno ou ignóbil endereçar sua palavra professoral aos destinatários com o objetivo de possibilitar a vivência de uma experiência formativa. O nosso problema, como sociedade brasileira, consiste no fato de que instalamos nacionalmente o imaginário de que alguns são mais capazes, enquanto outros estão impossibilitados em razão de suas origens. Essa fantasia tanto orienta os professores, por meio de um raciocínio baseado em um apartheid sociopsicopedagógico, como serve de fundamento para algumas políticas inspiradas no caráter de exceção. Como resultado, são excluídas a dimensão desejante do professor e a implicação subjetiva do aluno em sua passagem pela experiência da vida universitária.

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Biografía del autor/a

Isael de Jesus Sena, Universidade Católica do Salvador

Professor do curso de Psicologia e do Programa de Pós-Graduação em Família na Sociedade Contemporânea (PPGFSC) da Universidade Católica do Salvador (UCSAL).

Leandro de Lajonquière, Université Paris 8 - França

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Marcelo Ricardo Pereira, Universidade Federal de Minas Gerais

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Publicado

2024-07-31

Cómo citar

Sena, I. de J., Lajonquière, L. de, & Pereira, M. R. (2024). Mal-estar docente na universidade mercantilista: novo negócio e antigo apartheid . APRENDER - Caderno De Filosofia E Psicologia Da Educação, (31), 250-268. https://doi.org/10.22481/aprender.i31.13922