O modelo burocrático e a gestão judiciária: caminhos para a celeridade processual

Autores

  • Ludmila Barros Damaceno

Palavras-chave:

Burocracia, Morosidade processual, Virtualização de processos, Gestão judiciária, Planejamento estratégico, Inovação

Resumo

As disfunções burocráticas, consideradas pelo senso comum como a própria burocracia, são apontadas como o grande vilão das organizações públicas. Na esfera Judiciária, o excesso de formalismo, a rígida hierarquização, a impessoalidade, a inflexibilidade e a superespecialização, são algumas das disfunções burocráticas destacadas entre as causas da morosidade processual. Assim, com o instituto de acompanhar a dinâmica da sociedade contemporânea e promover uma maior celeridade processual, torna-se imprescindível a redefinição do sistema judiciário por meio da adoção de práticas de gestão Estatal inovadoras, que priorize o planejamento estratégico como ferramenta fundamental da administração judiciária, trazendo para o setor público, práticas adaptadas da esfera privada. Trata-se da utilização de uma gestão administrativa descentralizada, mais flexível, com foco nos recursos humanos, no fomento a participação, ao aprendizado e ao potencial inovador, pois estes representam a base para o sucesso na implementação de mudanças. A utilização de práticas de gestão no contexto jurídico não deve limitar-se à reforma de estruturas e processos, é necessário estimular a criação, promover a ruptura com a cultura organizacional resistente à mudanças, e abrir caminhos para a difusão de uma prestação de serviço jurisdicional eficiente, eficaz e efetiva.

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Como Citar

Damaceno, L. B. (2012). O modelo burocrático e a gestão judiciária: caminhos para a celeridade processual. Cadernos De Ciências Sociais Aplicadas, 8(11). Recuperado de https://periodicos2.uesb.br/index.php/ccsa/article/view/1965

Edição

Seção

Direito