A Carta Xingu vivo para sempre: o processo discursivo que legitima a representatividade política do porta-voz (The xingu vivo para sempre letter: the discursive process legitimating the political representativeness of the spokesperson)
DOI:
https://doi.org/10.22481/el.v14i2.1316Palavras-chave:
Discurso, Porta-voz, SubjetivaçãoResumo
Este trabalho examina o processo discursivo que, na carta Xingu Vivo para Sempre, produz o efeito de legitimação da figura enunciativa do porta-voz dos povos da bacia do Xingu. Trata-se de dois movimentos relacionados ao uso do “nós” político: a construção de um lugar legítimo de representante dos povos da bacia e a produção de subjetividades pela prática discursiva do sujeito político. Nossa análise mobiliza categorias teóricas como as de acontecimento, memória e formação discursiva, inscritas no campo teórico da Análise do Discurso Francesa (AD), fundada por Michel Pêcheux e seus colaboradores em 69.
PALAVRAS-CHAVE: Discurso. Porta-voz. Subjetivação
ABSTRACT
This paper examines the discursive process that, in Xingu Vivo para Sempre letter, produce the legitimating effect of the enunciative figure of the spokesperson of peoples who live in the Xingu basin. This concerns two movements related to the use of the political "we": the construction of a legitimate place of representative of the peoples from basin and the production of subjectivities by the discursive practice of the political subject. Our analysis mobilizes theoretical categories such as event, spokesperson, memory and discursive formation, inscribed in the theoretical field of Discourse Analysis, founded by Michel Pêcheux and his collaborators in 69.
KEYWORDS: Discourse. Spokesperson. Subjectivation.
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