ÉTICA DA MENTIRA

Autores

  • PÁBULA NOVAIS DE OLIVEIRA
  • PRISCILA LINS DE AMORIM

Palavras-chave:

verdade, cultura, política

Resumo

A mentira é figura constante nas relações sociais e o raciocínio sobre suas implicações se faz necessário para compreensão desse fenômeno. Como todo comportamento social esbarra na Ética, a abordagem acerca da mentira não é diferente. Por mais contraditório que possa parecer inicialmente, existe uma Ética, inclusive, no ato de Mentir, a denominada “Ética da Mentira”. A depender da justificativa ou motivação que se usa para fundamentar este ato, a Mentira será ou não aceita socialmente. Sua concordância ou repulsa dependerá ainda do contexto social, do ordenamento jurídico, da política, da religião, enfim, da cultura em que ela fora empregada. É passível o entendimento de que a verdade absoluta, em toda e qualquer circunstância, tornaria as relações sociais insustentáveis. Mas é preciso questionar até que ponto, em quais circunstâncias, a Mentira é legítima e necessária. A legitimidade de sua aplicação deve ser mais minuciosamente pensada quando se faz presente na política, na regência de um governo e até mesmo positivada no ordenamento jurídico.

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Publicado

2010-10-01

Como Citar

NOVAIS DE OLIVEIRA, P.; LINS DE AMORIM, P. ÉTICA DA MENTIRA. Filosofando, [S. l.], v. 1, n. 2, 2010. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/filosofando/article/view/2141. Acesso em: 21 dez. 2024.