FEMINILIDADES EM CORPOS LIDOS COMO MASCULINOS E FEMININOS

PENSANDO O CORPO A PARTIR DOS GESTOS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22481/folio.v14i1.10748

Palavras-chave:

Feminilidade. Discurso. Ideologia. Tecnogênero. Farmacopornografia.

Resumo

A feminilidade é imposta a mulher mesmo antes do seu nascimento. Em contrapartida, corpos lidos como homens devem exercer a masculinidade como um troféu. Aos que se afastam desse clã, recai sobre eles o julgo da violência machista em condenar tal corpo por borrar as normas tidas como padrões. Romper as regras representa infringir as leis e, consequentemente, estar sujeito a punições: exclusões, rechaços e até mesmo à morte, afinal, um corpo masculino afeminado é diretamente ligado à orientação sexual gay. Mais que isso, não se trata apenas de ser gay, mas um gay passivo, aquele que, no binarismo capitalista, assume o lugar do corpo entendido como mulher. Desse modo, buscamos discutir as relações de repulsa para com a feminilidade, sobretudo quando essa feminilidade opera em corpos lidos como masculinos. Com esse objetivo, primeiro, dissertamos, brevemente, sobre as relações ideológicas e discursivas. Para tanto, nos apoiamos em Orlandi (2015; 2017) e em Pêcheux (2015). Ademais, aprofundamos as discussões sobre gestos, corpos afeminados e sexualidade humana, tendo como referências Murillo Nonato (2020), Javier Sáez e Sejo Carrascosa (2016), Jean-Claude Schmitt (1987), Judith Butler (2015), Paul Preciado (2014; 2018), dentre outros.

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Biografia do Autor

Bruno Pacheco, Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc)

Mestrando em Letras: Linguagens e Representações pela Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc).  Bolsista da  Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb).

Alana Clecya, Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc)

Mestranda em Letras: Linguagens e Representações pela Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc).  Bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb).

Ricardo Oliveira de Freitas, Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc)

Doutor em Comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professor da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) e da Universidade Estadual da Bahia (Uneb).

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Publicado

2022-08-26

Como Citar

Pacheco, B., Clecya, A. ., & Oliveira de Freitas, R. (2022). FEMINILIDADES EM CORPOS LIDOS COMO MASCULINOS E FEMININOS: PENSANDO O CORPO A PARTIR DOS GESTOS. fólio - Revista De Letras, 14(1). https://doi.org/10.22481/folio.v14i1.10748