SUBALTERNIDADE E ABJEÇÃO DE PERSONAGENS TRAVESTIS NA LITERATURA BRASILEIRA
DOI:
https://doi.org/10.22481/folio.v9i1.3242Resumo
O presente trabalho discute a condição de subalternidade e de abjeção na construção de personagens centrais travestis na literatura brasileira do século XX. Para tanto, tomamos por base a noção de sujeito subalterno de Spivak (2010) e de sujeito abjeto de Butler (2010), relacionando seu espaço de “fala” na literatura a partir da maneira como personagens circulam nas narrativas. Faremos menção a alguns contos e romances brasileiros do século XX, para discutir a condição de subalternidade e abjeção dessas protagonistas, que dividimos em três eixos de representações recorrentes nas obras estudadas: violências sofridas, exílio da família e de cidades de nascimento, situação socioeconômica. O objetivo é chegar a um argumento crítico sobre a recorrente situação de subalternidade das protagonistas travestis na literatura brasileira, corroborando uma possível relação de mimetização ou de realismo nessa faceta da literatura homoerótica com o que se verifica no âmago de sociedades patriarcais e heteronormativas.
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Publicado
2018-03-27
Como Citar
Fernandes, C. E. A. (2018). SUBALTERNIDADE E ABJEÇÃO DE PERSONAGENS TRAVESTIS NA LITERATURA BRASILEIRA. fólio - Revista De Letras, 9(1). https://doi.org/10.22481/folio.v9i1.3242
Edição
Seção
VERTENTES & INTERFACES I: Estudos Literários e Comparados
Licença
Copyright (c) 2018 fólio - Revista de Letras
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