SILÊNCIOS E VAZIOS EM JERUSALÉM: RELAÇÕES INTERTEXTUAIS
DOI:
https://doi.org/10.22481/folio.v10i1.3682Palavras-chave:
Gonçalo M. Tavares, Intertextualidade, Jerusalém, Silêncio, VazioResumo
Jerusalém de Gonçalo M. Tavares, objeto base das análises empreendidas neste artigo, estabelece interlocuções com diversos discursos produzidos em diferentes épocas. Entre eles se podem contar os discursos filosóficos, sociológicos e religiosos. As relações intertextuais ocorrem tanto no domínio verbal quanto nos domínios do silêncio. Elas se apresentam de forma explícita, por vezes, e de modo mais velado, por outras. O objetivo fulcral deste trabalho consiste na articulação das interfaces entre literatura, trauma, silêncio e vazio à luz dos estudos sobre intertextualidade, especialmente de Júlia Kristeva. Valendo-se dos expedientes do silêncio e do vazio, afloram as memórias de dor, sofrimento e morte. Os vazios rondam as personagens de Jerusalém e encontram-se repletos de silêncios. Tais silêncios potencializados revelam a existência de diferentes discursos. Convocam-se estudos relacionados ao silêncio, desenvolvidos por Eni P. Orlandi, para dar suporte às discussões. Quanto à problemática do vazio, recorre-se principalmente aos apontamentos de Gilles Lipovetsky.
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