LITERATURA E RE-EXISTÊNCIA: POSSIBILIDADES DO FAZER LITERÁRIO COMO INSTRUMENTO DE AÇÃO E MUDANÇA SOCIAL
POSSIBILITIES OF LITERARYMAKING AS NA INTRUMENT OF ACTION AND SOCIL CHANGE
DOI:
https://doi.org/10.22481/folio.v12i1.6176Resumo
Este artigo almeja compreender as alternativas que as mulheres escritoras brasileiras têm encontrado, atualmente, para que seus escritos sejam lidos, conhecidos, alcancem públicos diversos, identificando, também, suas estratégias ao realizar e produzir uma literatura reflexiva, desestabilizadora e provocativa. Uma literatura que anuncia e denuncia de forma independente e autônoma, sem o intermédio de editoras e/ou editais. Assim, lançamos o nosso olhar para 3 movimentos do fazer literário: o primeiro, a antologia literária e fotográfica Profundanças, livro digital de leitura e download livres, a poética no ciberespaço. O segundo sobre a coalizão de mulheres feministas, escritoras, poetas, intitulado Movimento Respeita!. Nascido a partir de um manifesto feito nas redes e nas ruas. O terceiro, por meio de uma perspectiva diacrônica- pois será por meio de um artigo publicado em 2015 no qual tivemos acesso e conhecimento do trabalho poético e político da mulher e poeta- veremos o fazer literário da escritora Ângela Toledo, fluminense erradicada na Bahia, que grafitava seus poemas nos muros da cidade baiana turística Morro de São Paulo. Para tais análises utilizaremos a ACD acompanhada da Crítica Feminista, tratando também sobre às “escritas de si” colocando a literatura como um território contestado pela presença dessas mulheres escritoras.
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