PRÁTICAS DE COMPREENSÃO AUDITIVA EM LÍNGUA INGLESA POR MEIO DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS E DA MÚSICA: UM ESTUDO DE CASO COM ALUNOS DA REDE PÚBLICA DO ENSINO
DOI:
https://doi.org/10.22481/folio.v12i2.7660Palavras-chave:
Tecnologias digitais; Música; Aprendizagem de Inglês.Resumo
Neste artigo, analisamos um estudo de caso em que o objetivo principal foi investigar se/como as tecnologias digitais aliadas à música podem contribuir e/ou potencializar a aprendizagem de Língua Inglesa (LI) de alunos do ensino médio da rede pública de ensino, no que se refere à compreensão auditiva de inglês. Desse modo, neste estudo, a qual se insere nos pressupostos da linguística aplicada, e cujos arcabouços metodológicos estão pautados na pesquisa qualitativa, propusemos aos sujeitos uma sequência didática (DOLZ; SCHNEUWLY, 2013) com o gênero música, com vistas à prática da compreensão auditiva através do Lyrics Training, interface digital voltada para a aquisição de línguas por meio da convergência de mídias. Como arcabouço teórico, nos baseamos, principalmente, em Berk (2008), Braga (2007), Leffa (2016), Santaella (2011 e 2014) e Santos e Rossini, (2011).Nessa perspectiva, a análise dos resultados e das observações empreendidas durante todo o período de desenvolvimento do estudo indica que as tecnologias digitais alinhadas a atividades com músicas podem trazer contribuições relevantes para a aprendizagem de inglês ao passo que propiciam a prática de habilidades linguísticas, principalmente no que diz respeito à compreensão auditiva. Ademais, as experiências vivenciadas mostraram que a utilização desses recursos no fazer pedagógico pode significar importantes mudanças para o processo de aprendizagem de LI.
Downloads
Referências
ANDRÉ, M. E. D. A. 2005.Estudo de Caso em Pesquisa e avaliação educacional. Brasília, Liber Livro Editora, 70 p.
_____. 2008. Etnografia da Prática Escolar,14ª ed., Campinas, Papirus, 128 p.
ANJOS-SANTOS. L. M; GAMERO. R; GIMENEZ. T. N. 2014. Letramentos digitais, interdisciplinaridade e aprendizagem de língua inglesa por alunos do Ensino Médio. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, n(53.1): 79-102
BRAGA, D. B. 2007. Práticas Letradas digitais: Considerações sobre possibilidades de Ensino e de reflexão social crítica. In: J. C. ARAÚJO, Internet e Ensino, novos gêneros, outros desafios. Rio de Janeiro,Lucerna, p. 181-195.
BERK, R. A. 2008. Music and music technology in college teaching: Classical to hip hop across the curriculum. Disponívelem: <http://www.ronberk.com/articles/2008_music.pdf>Acessoem: 20/11/2016.
CRUZ, G. F. 2004. The power of music and songs in and out of the language classroom. In: D. C. LIMA, Foreign- language learning and teaching: from theory to practice.Vitória da Conquista, Edições UESB, p. 157- 178.
DOLZ , J; SCHNEUWLY, B. 2013. Gêneros Orais e escritos na escola, 3° ed., Campinas, Mercado de Letras, 240 p.
FERRAZ. M; AUDI. L. C.C. 2013. Ensino de Língua Inglesa com música. Revista eletrônica Pró-docência/UEL. Disponível em: <http://www.uel.br/revistas/prodocenciafope>Acessoem: 10/11/2016.
FLICK, U.2008. Introdução à pesquisa qualitativa, 3° ed. Porto Alegre, Artmed, 408p.
LEFFA, J. V.2016. Uma outra aprendizagem é possível: colaboração em massa, recursos educacionais abertos e ensino de línguas. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, n(55.2), p. 353-377.
MENDES, E.2008. Língua, Cultura e formação de Professores: por uma abordagem de ensino Intercultural.In: E. MENDES; M. L. S. CASTRO (orgs), Saberes em Português: Ensino e Formação docente. Campinas, Pontes Editores, p. 57-77.
MESTI, V. L; BASSO, R. A. A. 2008. Proposta de atividades de “listening” para melhorar e desempenho e desenvolver a habilidade de ouvir inglês. Trabalho desenvolvido no Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) da Secretaria de Educação do Estado do Paraná. Disponível em <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2298-8>. Acessoem: 05/12/2016.
MINAYO, M. C. S. O. 2001. Pesquisa Social. Teoria, método e criatividade, 18° ed. Petrópolis, Vozes, 96 p.
MURPHEY,T.Music & Song. Oxford: Oxford University Press, 1990.
PAIVA, V.M. L. de O. O. 2010. Propiciamento (affordance) e autonomia na aprendizagem de língua inglesa. In: D. C. LIMA, Aprendizagem de língua inglesa: histórias refletidas. Vitória da Conquista: Edições UESB, 2010. Disponível em: <http://www.veramenezes.com/affordance.pdf.>Acessoem: 27/07/2016.
_____.2014. O uso da tecnologia no ensino de línguas estrangeiras: breve retrospectiva histórica. Disponível em <http://www.veramenezes.com/techist.pdf>Acessoem: 10/05/2016.
SANTOS, E; ROSSINI, T. 2011. A realidade virtual na educação online: novas possibilidades de expressão e comunicação. Revista Tecnologia Educacional. São Paulo. V. 31, p. 59-75.
SANTAELLA, L. 2011. Educação tradicional e Educação Ubíqua. Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=gvhAmHXtESE>Acessoem: 06/06/2016.
_____. 2014. Gêneros discursivos híbridos na era da hipermídia / HybridDiscursiveGenres in theHypermedia Era. São Paulo, Bakhtiniana, p. 206-216.
SANTOS, J. F.; PAULUK, I. 2008. Proposições para o ensino de língua estrangeira por meio de músicas. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/752-4.pdf>. Acessoem: 02/12/2016.
SOARES, C. V. DE O.; ALMEIDA, G. L,.Praticas de letramento digital no contexto de formação continuada de professores. In: XXVI Jornada do Grupo de Estudos Linguísticos do Nordeste,Recife, 2017. Anais Eletrônicos da XXVI Jornada do Grupo de Estudos Linguísticos do Nordeste, Recife, PE. Pipa Comunicação, Caderno 08, p. 609-620.
VICENTINI, C. T.; BASSO, R. A. A. 2008. O ensino de inglês através da música. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2293-8.pdf>. Acessoem: 02/12/2016.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 fólio - Revista de Letras
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.