TY - JOUR AU - Pacheco, Bruno AU - Clecya, Alana AU - Oliveira de Freitas, Ricardo PY - 2022/08/26 Y2 - 2024/03/28 TI - FEMINILIDADES EM CORPOS LIDOS COMO MASCULINOS E FEMININOS: PENSANDO O CORPO A PARTIR DOS GESTOS JF - fólio - Revista de Letras JA - F-RL VL - 14 IS - 1 SE - DO - 10.22481/folio.v14i1.10748 UR - https://periodicos2.uesb.br/index.php/folio/article/view/10748 SP - AB - <p>A feminilidade é imposta a mulher mesmo antes do seu nascimento. Em contrapartida, corpos lidos como homens devem exercer a masculinidade como um troféu. Aos que se afastam desse clã, recai sobre eles o julgo da violência machista em condenar tal corpo por borrar as normas tidas como padrões. Romper as regras representa infringir as leis e, consequentemente, estar sujeito a punições: exclusões, rechaços e até mesmo à morte, afinal, um corpo masculino afeminado é diretamente ligado à orientação sexual gay. Mais que isso, não se trata apenas de ser gay, mas um gay passivo, aquele que, no binarismo capitalista, assume o lugar do corpo entendido como mulher. Desse modo, buscamos discutir as relações de repulsa para com a feminilidade, sobretudo quando essa feminilidade opera em corpos lidos como masculinos. Com esse objetivo, primeiro, dissertamos, brevemente, sobre as relações ideológicas e discursivas. Para tanto, nos apoiamos em Orlandi (2015; 2017) e em Pêcheux (2015). Ademais, aprofundamos as discussões sobre gestos, corpos afeminados e sexualidade humana, tendo como referências Murillo Nonato (2020), Javier Sáez e Sejo Carrascosa (2016), Jean-Claude Schmitt (1987), Judith Butler (2015), Paul Preciado (2014; 2018), dentre outros.<a href="#_ftnref1" name="_ftn1"></a></p> ER -