A CENTRALIZAÇÃO DA LÍNGUA DE SINAIS NAS EXPERIÊNCIAS CULTURAIS DE ALUNOS SURDOS: ESPAÇO DE PROBLEMATIZAÇÃO DA “CULTURA SURDA”

Autores

  • Edinalma Bastos Universidade do Estado da Bahia (Uneb)

Resumo

Este texto traz dados de uma pesquisa de doutorado, cujo objetivo foi entender como ocorre a construção social de experiências culturais por alunos surdos que advogam em favor da chamada cultura surda. O estudo apoiou-se na perspectiva semiótica da cultura (GEERTZ 2008) e em reflexões sobre a tríade surdez-língua de sinais-cultura surda (KLEIN e LUNARDI, 2006, SANTANA, 2007). Foi realizado um estudo de caso etnográfico em um espaço de Atendimento Educacional Especializado, em uma cidade do semi-árido baiano. Foram selecionados treze alunos surdos. Dos resultados emergiu a categoria “estratégias de legitimação da chamada cultura surda”, constituída principalmente pela centralização da língua de sinais. Nesse contexto, a língua de sinais era absolutizada pelo coletivo investigado, que considerava desprovidos da cultura surda os pares que não a utilizavam. Diante dessa mesma situação muitos alunos com surdez eram deixados à margem no grupo. Essas constatações sugeriram a problematização do fenômeno revelado.

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Biografia do Autor

Edinalma Bastos, Universidade do Estado da Bahia (Uneb)

Doutora em Educação pela Universidade Federal da Bahia (Ufba). Professora Assistente da Universidade do Estado da Bahia (Uneb).

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Publicado

2018-03-08

Como Citar

Bastos, E. (2018). A CENTRALIZAÇÃO DA LÍNGUA DE SINAIS NAS EXPERIÊNCIAS CULTURAIS DE ALUNOS SURDOS: ESPAÇO DE PROBLEMATIZAÇÃO DA “CULTURA SURDA”. fólio - Revista De Letras, 7(2). Recuperado de https://periodicos2.uesb.br/index.php/folio/article/view/2902

Edição

Seção

VERTENTES & INTERFACES II: Estudos Linguísticos e Aplicados