Processos de pensamentos ativados na resolução de tarefas matemáticas Standards e Não Standards
DOI:
https://doi.org/10.22481/intermaths.v3i1.10987Palavras-chave:
Tarefas matemáticas standards, Tarefas matemáticas não standards, Processos CognitivosResumo
Para o estudo que trazemos à baila, levantamos a seguinte questão de pesquisa: que processos de pensamento são ativados por estudantes enquanto realizam tarefas matemáticas standards e não standards? Para respondermos a essa questão, analisamos as respostas de estudantes do ensino médio a dois testes, constituídos por tarefas standards e não standards. A pesquisa reúne dados de estudantes do curso Técnico em Edificações, oferecido no Centro Territorial de Educação Profissional (CETEP), localizado no interior da Bahia, Brasil. Dentro de uma abordagem qualitativa, do tipo descritiva, analisamos os dados à luz de referenciais cognitivos e metacognitivos sobre a conduta de estudantes ao resolverem problemas de matemática. Organizamos os protocolos de respostas aos testes em categorias de processos de pensamento ativados, a saber: pobre, rico, muito rico, confuso e em branco. Ao concluir a nossa análise, notamos que a maior parte dos estudantes manifesta processos de pensamento pobre para ambos os tipos de tarefas, utilizando pouco de estratégias cognitivas e também metacognitivas. Deduzimos daí que estudantes estão mais acostumados com a resolução de tarefas standards que de tarefas não standards, já que apresentaram certa rigidez no pensamento durante a resolução de questões que fugiam à rotina escolar.
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