https://periodicos2.uesb.br/index.php/lnostra/issue/feedLíngu@ Nostr@2024-09-03T00:00:00-03:00Prof. Dr. Ronei Guaresilnostra@uesb.edu.brOpen Journal Systems<div align="justify">A <strong>Língu@ Nostr@ - Revista Virtual de Estudos de Gramática e de Linguística (ISSN 2317-2320)</strong> dedica-se à publicação de artigos, resenhas e, eventualmente, entrevistas. Tem como escopo a publicação de artigos inéditos provenientes de estudos que, de alguma forma, estejam na interface entre <strong>Gramática</strong> e <strong>Linguística</strong>, preferencialmente aplicados ao <strong>Ensino da Língua Portuguesa</strong> como língua materna. A periodicidade é <strong>semestral</strong>, com processo de submissão em fluxo contínuo, aceitando submissões nos idiomas português, espanhol e inglês.</div>https://periodicos2.uesb.br/index.php/lnostra/article/view/14592Entendendo a Educação: Desafios atuais, Docência e Tecnologia2024-05-07T18:19:10-03:00Maria Stella Alves Lima Gomesstellastar179@hotmail.com<p>Resenha do livro Entendendo a Educação: desafios atuais, docência e tecnologias.</p>2024-09-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Língu@ Nostr@https://periodicos2.uesb.br/index.php/lnostra/article/view/14727Artigo de opinião: sequência didática funcionalista2024-06-17T12:13:27-03:00Ana Beatriz Miranda Jorgeanabmjorge@gmail.comGuilherme Arruda do Egitoguilhermeegito@gmail.com<p>Este texto é uma resenha do livro publicado em 2018 por Vânia Cristina Casseb-Galvão e Milcinele da Conceição Duarte. Nesta resenha, descrevemos sumariamente a organização e o propósito da obra, reforçado constantemente pelas autoras. Além disso, discutimos as possíveis contribuições que o livro pode apresentar para a formação e prática de professores de língua. </p>2024-09-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Língu@ Nostr@https://periodicos2.uesb.br/index.php/lnostra/article/view/15272O gênero notícia em aulas de Língua Portuguesa2024-08-27T15:13:03-03:00Susy Clay de Azevedo Limasusy.clay7@gmail.comMaria Aparecida Pacheco Gusmãoaparecida.gusmao@uesb.edu.br<p class="Standard" style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'Times New Roman',serif; background: white;">O texto apresenta os resultados de uma pesquisa empregando o trabalho com o gênero textual notícia, desenvolvida por meio de uma sequência didática, com uma turma do 9º ano do ensino fundamental. A pesquisa é qualitativa do tipo participante e p</span><span style="font-family: 'Times New Roman',serif;">ara a produção dos dados foram empregados questionários e desenvolvida uma sequência didática. <span style="background: white;">O objetivo foi </span>desenvolver um trabalho pedagógico voltado para leitura e produção textual do gênero notícia com os alunos de uma turma do 9º ano do ensino fundamental, em uma escola pública, com destaque para o modo como foi apresentada a estrutura, os valores-notícia e a construção discursiva. As considerações finais apontam que por meio da sequência didática os alunos se tornaram participantes da própria aprendizagem e ampliaram os conhecimentos sobre esse gênero textual.</span></p>2024-09-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Língu@ Nostr@https://periodicos2.uesb.br/index.php/lnostra/article/view/14751Oralidade, leitura e produção textual na perspectiva da revisão dialógica a partir do gênero discursivo canção para alunos do 3º ano do ensino médio2024-06-10T09:58:29-03:00Marcele Monteiro Pereiramarcelemonteiropereira@gmail.comVitório Gonçalves da Silvavitoriogoncalvesdasilva@gmail.com<p>Neste artigo, realizado no âmbito da Linguística Aplicada no contexto de língua materna, apresentamos uma proposta de aula voltada para o 3° ano do ensino médio cuja prioridade está na abordagem da oralidade, da leitura e da escrita de maneira dialógica para que todos tenham a oportunidade de participar da construção de sentido do texto. Assim sendo, objetivamos compartilhar uma alternativa prática e contextualizada de ensino à luz das concepções de relações dialógicas, valoração e entonação presentes nas obras do Círculo de Bakhtin. Para tal atividade, propomos a utilização do gênero discursivo canção e da obra “O meu guri”, de Chico Buarque, pois permite a análise de temas sociais profundos quando se explora suas várias possibilidades de sentido que podem ser expressas por meio da tríade oralidade-leitura-escrita. Ao longo das cinco etapas elaboradas para o desenvolvimento das atividades que compõem a proposta de aula em questão, os alunos poderão: 1) ler e interagir com a letra da canção de formas diversas; 2) interagir com o texto também a partir da valoração; 3) ser direcionados para a produção de texto; 4) praticar a revisão e a reescrita; e 5) ter a devolutiva de seu texto com os comentários do professor para o seu devido aprimoramento. O planejamento de tais etapas volta-se para a exploração de um gênero discursivo com a finalidade de implementar atividades eficazes que possibilitem aos estudantes sair da posição de simples repetidores do saber e iniciar uma interação significativa com o texto.</p>2024-09-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Língu@ Nostr@https://periodicos2.uesb.br/index.php/lnostra/article/view/13614Formação de alunos-leitores: um olhar sobre nossas práticas de mediação2024-05-08T16:32:26-03:00Natália Branchibranchinatalia@gmail.comIzandra Alvesizandra.alves@feliz.ifrs.edu.br<p><a href="#_ftn1" name="_ftnref1"></a></p> <div>São muitas as ações promovidas pelos servidores/as do IFRS, <em>Campus</em> Feliz, que colocam os livros, as leituras e os leitores, constantemente, no centro do debate. Da mesma forma, professores/as da área das linguagens trabalham, constantemente, a leitura do texto literário em suas aulas. Assim, este artigo traz percepções a partir de um projeto de pesquisa<a href="#_ftn1" name="_ftnref1"><sup>[1]</sup></a> A formAção de alunos - leitores no IFRS, <em>Campus</em> Feliz: um olhar sobre nossas práticas de mediação que investigou, através de um questionário semiestruturado, junto aos alunos concluintes do Ensino Médio Técnico (4º anos) e do curso de Licenciatura em Letras Português e Inglês (7º e 8º semestres), da referida instituição, como os/as estudantes perceber am o movimento da leitura e dos livros em sua formação leitora, durante o tempo em que estiveram na instituição e se, de alguma maneira, estas atividades influenciaram em seus gostos/escolhas/vontades para a leitura. Como aporte teórico, nos valemos, principalmente, dos estudos de Rildo Cosson, Jorge Larrosa, Marisa Lajolo e Maria do Rosário Mortatti Magnani acerca da formação de leitores, da escolarização da literatura e do letramento literário. Como resultados principais, destacamos que 65% dos alunos diz em ser leitores e que seus/suas professores/as contam histórias, realizam seminários e debates avaliativos. Quanto às ações promovidas por distintos projetos, 74% afirmam não participar. Assim, avalia-se a necessidade de melhorar as proposições, tanto dos professores quanto dos projetos de modo geral, a fim de interferir positivamente na formação de alunos leitores.</div> <p><a href="#_ftn1" name="_ftnref1"></a></p> <p><a href="#_ftn1" name="_ftnref1"></a></p> <p><a href="#_ftn1" name="_ftnref1"></a></p> <p><a href="#_ftn1" name="_ftnref1"></a></p> <p><a href="#_ftn1" name="_ftnref1"></a></p> <p><a href="#_ftn1" name="_ftnref1"></a></p> <p><a href="#_ftn1" name="_ftnref1"></a></p> <p><a href="#_ftn1" name="_ftnref1"></a></p> <p><a href="#_ftn1" name="_ftnref1"></a></p> <p><a href="#_ftn1" name="_ftnref1"></a></p> <p><a href="#_ftn1" name="_ftnref1"></a></p> <p><a href="#_ftn1" name="_ftnref1"></a></p> <p><a href="#_ftn1" name="_ftnref1"></a></p> <p><a href="#_ftn1" name="_ftnref1"></a></p> <p><a href="#_ftn1" name="_ftnref1"></a></p> <p><a href="#_ftn1" name="_ftnref1"></a></p> <p><a href="#_ftn1" name="_ftnref1"></a></p> <p><a href="#_ftn1" name="_ftnref1"></a></p> <p><a href="#_ftn1" name="_ftnref1"></a></p> <p><a href="#_ftn1" name="_ftnref1"></a></p> <p><a href="#_ftn1" name="_ftnref1"></a></p> <p><a href="#_ftn1" name="_ftnref1"></a></p> <p><a href="#_ftn1" name="_ftnref1"></a></p> <p><a href="#_ftn1" name="_ftnref1"></a></p> <p><a href="#_ftn1" name="_ftnref1"></a></p> <p><a href="#_ftn1" name="_ftnref1"></a></p> <p><a href="#_ftn1" name="_ftnref1"></a></p> <p><a href="#_ftn1" name="_ftnref1"></a></p> <p><a href="#_ftn1" name="_ftnref1"></a></p> <p><a href="#_ftn1" name="_ftnref1"></a></p> <p><a href="#_ftn1" name="_ftnref1"></a></p> <p><a href="#_ftn1" name="_ftnref1"></a></p> <p><a href="#_ftn1" name="_ftnref1"></a></p> <p><a href="#_ftn1" name="_ftnref1"></a></p> <p><a href="#_ftn1" name="_ftnref1"></a></p> <p><a href="#_ftn1" name="_ftnref1"></a></p> <p><a href="#_ftn1" name="_ftnref1"></a></p> <p><a href="#_ftnref1" name="_ftn1"><sup>[1]</sup></a>Projeto de Pesquisa vinculado ao Edital nº 13, de 09 de maio de 2022, do IFRS, <em>Campus</em> Feliz.</p>2024-09-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Língu@ Nostr@https://periodicos2.uesb.br/index.php/lnostra/article/view/14680A escrita em gêneros digitais: motivações de erros ortográficos e do internetês em comentários da rede social Instagram2024-05-07T18:25:42-03:00Arielle da Silva Meirelesariellemeireles@hotmail.comCristina dos Santos Carvalhocrystycarvalho@yahoo.com.brClécia da Silva Brandãocleciabrandao0@gmail.com<p>Neste trabalho, partindo de uma reflexão feita em Meireles <em>et al</em>. (2018), temos o objetivo de analisar, em comentários postados em uma rede social, casos de erros ortográficos e internetês. Buscamos aqui responder a dois questionamentos: (i) Quais formas encontradas em gêneros digitais caracterizam-se, de um lado, como erros ortográficos e, do outro, como instâncias da linguagem do internetês? (ii) O que motiva a ocorrência desses erros ortográficos e do internetês nos gêneros digitais? Como fundamentação teórica, baseamo-nos em Bortoni-Ricardo (2005, 2006), Cagliari (2005), Freitag e Fonseca e Silva (2006), Komesu e Tenani (2009), Barbosa (2016) e Simão (2022), entre outros estudos. Do ponto de vista metodológico, a nossa pesquisa é descritiva e tem caráter qualitativo. Como <em>corpus</em>, utilizamos 14 textos pertencentes à esfera digital, retirados da rede social Instagram e produzidos no ano de 2023. Com a análise, mostramos uma distinção entre os erros ortográficos decorrentes da influência da fala na escrita e da arbitrariedade da escrita (Bortoni-Ricardo, 2005, 2006) e as formas linguísticas que remetem ao que tem sido chamado de internetês (Freitag; Fonseca e Silva, 2006; Komesu;Tenani, 2009). Nossos resultados apontam que: (i) nos textos digitais examinados, há uma maior variedade de erros ortográficos motivados pela transposição da oralidade para a escrita; (ii) quanto ao internetês, ocorrem mais casos de abreviação em virtude de algumas propriedades funcionais dos gêneros digitais.</p>2024-09-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Língu@ Nostr@https://periodicos2.uesb.br/index.php/lnostra/article/view/15040Um olhar para os processos de interação e responsividade em aulas de língua materna e estrangeira 2024-07-09T09:36:20-03:00Amanda Bonfim Silvasilvabonfimamanda02@gmail.comValméria Brito Almeida Vilela Ferreiravalmeria.brito@uesb.edu.br<p style="text-align: justify;">Neste artigo, defendemos que a sala de aula é um lócus de interação humana, no qual os estudantes desenvolvem habilidades sociais, cognitivas e linguísticas. Assim, buscamos investigar formas de interação e responsividade de uma turma do ensino médio nas aulas de língua portuguesa e de língua inglesa, em uma escola pública localizada no Sudoeste do Estado da Bahia. Para isso, apoiamo-nos nos postulados de Bakhtin (1998; 2011; 2016) e Volóchinov (2017) sobre a natureza dialógica da linguagem, a fim de compreender o fenômeno da interação e responsividade na esfera educacional. Baseamo-nos, também, nos estudos de Dolz e Schneuwly (2004) em torno gêneros escolares e dos aspectos extralinguísticos que permeiam as comunicações entre os sujeitos, dado que os gêneros são práticas sociais que articulam os objetos escolares. Para isso, neste trabalho, valemo-nos dos instrumentos de pesquisa da etnografia, tais como a observação de aulas e anotações em um diário de campo. A partir da análise dos dados obtidos, constatamos que as interações escolares são mediadas por gêneros discursivos, os quais acionam diferentes modos de responsividade diante das atividades didáticas propostas nas aulas de português e inglês, bem como percebemos que há gêneros que promovem mais possibilidades de engajamento por parte dos discentes do que outros.</p>2024-09-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Língu@ Nostr@https://periodicos2.uesb.br/index.php/lnostra/article/view/14319Importância da produção contemporânea espanhola de obras seriadas de ficção para divulgação linguístico-cultural 2024-05-08T16:40:40-03:00Vanessa Figueiredovanessa.figueiredo@ifes.edu.br<p><span style="font-weight: 400;">O presente artigo aborda o papel significativo desempenhado por duas séries de ficção espanholas na promoção da diversidade linguístico-cultural, “La Casa de Papel” e “Merlí”. O estudo destaca como essas produções contemporâneas não apenas entretêm, mas também desempenham um papel crucial na disseminação da língua e cultura espanholas. Ao explorar o conteúdo das séries, o artigo destaca como elas refletem e incorporam elementos culturais, históricos e linguísticos, proporcionando aos espectadores uma imersão autêntica na realidade espanhola. Além disso, o texto destaca como as obras seriadas servem como ferramentas eficazes no ensino e aprendizado da língua espanhola como segunda língua, contribuindo para a expansão do alcance global da língua. Em resumo, o artigo enfatiza a relevância das séries de ficção espanholas contemporâneas como veículos poderosos para a divulgação linguístico-cultural, destacando seu impacto positivo na promoção da língua espanhola e na criação de uma compreensão mais profunda da cultura espanhola em âmbito global. Por fim, ao analisar as obras seriadas, o artigo destaca como essas produções contemporâneas incorporam elementos culturais e linguísticos autênticos, oferecendo aos espectadores uma experiência imersiva na língua e cultura espanholas. Além disso, o texto explora como as séries podem contribuir significativamente para o desenvolvimento do bilinguismo, seja através da exposição constante à língua espanhola ou mesmo por meio de estratégias de ensino e aprendizagem específicas implementadas nas narrativas, quer com a associação do castelhano-catalão, ou com castelhano-português.</span></p>2024-09-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Língu@ Nostr@https://periodicos2.uesb.br/index.php/lnostra/article/view/14750O Mercado das Palavras: explorando as potencialidades tecnológicas na Educação Básica 2024-06-10T10:09:14-03:00Jaimeson Machado Garciajaimesonmachadogarcia@gmail.comVanessa Weber Sebastianyvanessasebastiany@mx2.unisc.brRosângela Gabrielrgabriel@unisc.br<p>Fomentar o aprendizado da leitura em meio a uma crise epidemiológica global, tal qual a pandemia de COVID-19, exige uma atuação adaptativa e inovadora. É nesse cenário desafiador que surgem iniciativas como o Projeto LEIA, erguidas como resposta a essa urgência ao proporcionar atividades destinadas aos distintos estágios de desenvolvimento da competência leitora. Um dos grupos de trabalho (GT) de enfoque dentro desse projeto se concentrou na alfabetização, concebendo um material que abarca os fundamentos da literacia e numeracia, enfatizando a relevância intrínseca da leitura no cotidiano: <em>O Mercado das Palavras</em> (Garcia <em>et al</em>., 2023), uma obra destinada ao público infantil, acompanhada de cadernos de atividades, vídeos e outras ferramentas multimídia, engendrando, assim, múltiplas vias de acesso à narrativa. Com o intuito de viabilizar a exploração desse recurso no contexto pedagógico, o presente artigo visa delinear diretrizes e estratégias para os educadores, demonstrando de que maneira esse material pode ser eficazmente adaptado às exigências do ensino presencial, remoto ou híbrido.</p>2024-09-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Língu@ Nostr@https://periodicos2.uesb.br/index.php/lnostra/article/view/14681Escrita Alfabética: sistema, representação e notação2024-05-08T16:36:35-03:00Hermes Talles dos Santos Brunierihermesbrunieri@gmail.com<p>No processo de alfabetização é fundamental a compreensão da natureza da escrita alfabética em língua portuguesa como <em>sistema</em>, <em>representação</em> e <em>notação</em> para não a reduzir a um <em>código</em>. Por isso, é relevante compreender o que seja cada um desses conceitos e, também, qual a relação entre eles na constituição dessa escrita. Partindo de uma pesquisa bibliográfica, tem-se por objetivo delimitar conceitualmente as noções de <em>sistema</em>, <em>representação</em> e <em>notação</em>, articulando-as à escrita alfabética, a partir de uma perspectiva linguística. Para isso, discute-se a relação entre língua, fala, oralidade e escrita, a partir do pensamento saussuriano; baseado em uma perspectiva linguística, apresenta-se o conceito de <em>sistema </em>e o aplica à escrita da língua portuguesa; explicando a escrita ideográfica e a fonográfica, discorre-se sobre a noção de <em>representação</em> gráfica da oralidade; por fim, define-se o conceito de <em>notação</em>, explicando por que não é adequado considerar a escrita alfabética como um <em>código</em>. Destarte, defende-se que, no processo de aprendizagem inicial da língua portuguesa escrita, é importante considerar a íntima interação entre sistema, representação e notação não só para entender sua natureza, mas também para compreender as dificuldades dos alunos e, assim, planejar ações pedagógicas coerentes e adequadas ao aprendizado da escrita. Ademais, também se considera que o processo de alfabetização envolve não apenas a aquisição da escrita, mas também seu emprego em práticas reais de letramento.</p>2024-09-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Língu@ Nostr@https://periodicos2.uesb.br/index.php/lnostra/article/view/14682Desafios e perspectivas na alfabetização como processo histórico-cultural e de letramento em tempos de pandemia da covid-192024-06-10T09:54:03-03:00Juliana Brito Borges Pintojulianabb7@gmail.comMaria Aparecida Pacheco Gusmãoaparecida.gusmao@uesb.edu.br<p>O artigo apresenta os resultados de uma pesquisa que procurou responder as seguintes questões: como ocorreu o ensino da alfabetização durante a suspensão das aulas presenciais em decorrência da pandemia de Covid-19? Houve indícios dessa alfabetização como processo sociocultural e de letramento? O objetivo foi identificar indícios da alfabetização como processo sociocultural e de letramento em turmas do 3º ano do ensino fundamental, no município de Vitória da Conquista, Bahia, no contexto de aulas remotas. As bases teóricas são os estudos do letramento de Magda Soares (1985, 2003, 2004, 2007), Kleiman (2005), Street (1984, 2014) e no sócio-interacionismo do psicólogo e filósofo Lev Vygotsky (1998, 2000, 2001). A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica e a pesquisa de campo numa abordagem qualitativa. O estudo teve como <em>lócus </em>três escolas da Rede municipal de Ensino de Vitória da Conquista — BA, com três professoras alfabetizadoras, quinze estudantes e quinze pais/responsáveis desses estudantes. Os dados foram produzidos no segundo semestre letivo do ano de 2022, por meio da aplicação de questionários e a análise desses dados possibilitou compreender como ocorreu o processo de alfabetização durante as aulas remotas, porém, não identificamos indícios de que a alfabetização tenha ocorrido na perspectiva do letramento. Os resultados da pesquisa apontam para uma reflexão acerca das práticas das professoras alfabetizadoras e para a necessidade de articulação entre as práticas de leitura e de escrita desenvolvidas na escola e os letramentos relacionados à realidade social na qual os alunos estão inseridos.</p>2024-09-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Língu@ Nostr@https://periodicos2.uesb.br/index.php/lnostra/article/view/14683Análise das práticas de oralidade presentes no material didático do 2º ano de língua portuguesa do Programa Educar pra Valer à luz da perspectiva dialógica da linguagem2024-06-10T09:53:22-03:00Patrícia Figueiredo Gonçalvespatricia_smed@hotmail.comSilvia Regina Marques Jardimsilvia.regina@uesb.edu.br<p>Neste artigo, compartilhamos parte dos resultados de uma investigação de mestrado que buscou compreender o diálogo entre as práticas e eventos de letramento sob a perspectiva dialógica da linguagem e o material didático do 2º ano de Língua Portuguesa do Programa Educar pra Valer. O foco deste texto foi a categoria oralidade para responder a seguinte pergunta de pesquisa: como as crianças se expressam na proposta de interação verbal presente no material didático do 2º ano de Língua Portuguesa do Programa Educar pra Valer? Como abordagem metodológica a pesquisa foi qualitativa. Os dados foram produzidos por meio da análise documental. Como objetivo pretendeu: analisar, a partir de uma perspectiva dialógica, as práticas de oralidade presentes no material didático de Língua Portuguesa do 2º ano do Programa Educar pra Valer. O estudo teve como base a concepção dialógica da linguagem sob a perspectiva da teoria de Bakhtin (2012), para compreender a linguagem como prática social, histórica, cultural e dialógica. O estudo revelou que as práticas de oralidade são pouco exploradas no sentido de a criança construir significados. Pois, são conduzidas pelas orientações didáticas destinadas à professora, carregada de uma intenção pedagógica comprometida apenas com a aprendizagem da linguística/gramática. Como mostra a análise, o estímulo à oralidade é moldado por orientações e intenções pedagógicas que não conduzem a criança à construção de sentidos.</p> <p> </p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Programa Educar pra Valer; Práticas de oralidade; Perspectiva dialógica da linguagem.</p>2024-09-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Língu@ Nostr@