https://periodicos2.uesb.br/index.php/lnostra/issue/feed Língu@ Nostr@ 2023-07-13T11:17:16-03:00 Prof. Dr. Ronei Guaresi lnostra@uesb.edu.br Open Journal Systems <div align="justify">A <strong>Língu@ Nostr@ - Revista Virtual de Estudos de Gramática e de Linguística (ISSN 2317-2320)</strong> dedica-se à publicação de artigos, resenhas e, eventualmente, entrevistas. Tem como escopo a publicação de artigos inéditos provenientes de estudos que, de alguma forma, estejam na interface entre <strong>Gramática</strong> e <strong>Linguística</strong>, preferencialmente aplicados ao <strong>Ensino da Língua Portuguesa</strong> como língua materna. A periodicidade é <strong>semestral</strong>, com processo de submissão em fluxo contínuo, aceitando submissões nos idiomas português, espanhol e inglês.</div> https://periodicos2.uesb.br/index.php/lnostra/article/view/12428 APRESENTAÇÃO DA 2ª EDIÇÃO DO VOLUME 10 2023-04-14T16:06:02-03:00 Editores editores@linguanostra.net <p>Apresentação da 2ª Edição do Volume 10.</p> 2022-12-19T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Língu@ Nostr@ https://periodicos2.uesb.br/index.php/lnostra/article/view/12429 Consciência fonológica na Educação Infantil: diálogos com estudos que respaldam a importância da estimulação para o processo futuro de alfabetização 2023-04-14T16:13:17-03:00 Neiva Terezinha da Rosa neivarosa2015@gmail.com Silvana Cóta siltinhacota@yahoo.com.br Dalva Maria Alves Godoy dalvagodoy@gmail.com <p>O presente artigo se propôs a identificar e analisar as publicações de artigos científicos, que abordam a temática de estimulação da consciência fonológica na Educação Infantil publicados entre os anos de 2010-2020, na modalidade de propostas de intervenção, na qual foram utilizados os seguintes descritores para realizar a pesquisa: Consciência Fonológica. Educação Infantil. Programas de Estimulação. Após aplicação dos critérios de exclusão e inclusão, 07 artigos foram selecionados, sintetizados e analisados pelas autoras, com a pretensão de dialogar e contribuir com o tema. Verificamos que as pesquisas estavam correlacionadas com outros fatores além da consciência fonológica. O estudo revelou a escassez de pesquisas, bem como desvelou a importância e continuidade de estudos com a temática, visto que os programas se mostraram eficazes, quando realizados por um tempo maior. Outro achado do estudo foi a diversidade de profissionais que se ocupam das pesquisas, o que revela a importância da temática, pouco explorada ainda nesta modalidade de pesquisa na realidade brasileira. As pesquisas revelam que quanto maior o tempo de estimulação, de acordo com a faixa etária das crianças, há um desenvolvimento maior das habilidades de consciência fonológica, dessa forma se fazem importantes os programas de estimulação/intervenção com as perspectivas teóricas relacionadas às práticas pedagógicas antes do início da alfabetização.</p> 2022-12-19T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Língu@ Nostr@ https://periodicos2.uesb.br/index.php/lnostra/article/view/12430 A leitura na Educação Infantil: a proposta da Base Nacional Comum Curricular 2023-04-14T16:37:24-03:00 Darliana Sidicléa França darlianaa@mx2.unisc.br Carlos Renê Ayres ayres@unisc.br <p>O presente artigo busca analisar, por meio de pesquisa qualitativa, como a leitura para a Educação Infantil é retratada na Base Nacional Comum Curricular, bem como quais as habilidades as crianças deverão desenvolver ao final de cada etapa, os gêneros textuais apresentados nessas fases (bebês, crianças bem pequenas e crianças pequenas) e as mudanças advindas com as transformações sociais e digitais no mundo da leitura. A Base Nacional Comum Curricular nasce de a necessidade ter-se uma base comum para a elaboração dos currículos nacionais, ela não é algo novo, vem sendo prevista e desejada desde a Constituição Federal de 1988, todavia também neste documento, prevê-se a parte diversificada que respeita e valoriza as peculiaridades de cada região. Os pressupostos teóricos assumidos nesta pesquisa foram Cosson (2021 e 2009), Martins (1994), Maguel (2004), Leffa (1996) que teorizam o que é a leitura e sua historicidade; Bajard (2007), Solé (2003), Gabriel e Moraes (2017), Brandão (2011) e Yunes (2021) que investigam acerca das dimensões da leitura, além de um olhar mais criterioso acerca da Base Nacional Comum Curricular (2017).</p> 2022-12-19T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Língu@ Nostr@ https://periodicos2.uesb.br/index.php/lnostra/article/view/12431 A scoping review of inferential reading comprehension research in the present decade 2023-04-14T16:48:24-03:00 Tatiana Koerich Rondon tati.koerich@gmail.com Patricia de Andrade Neves andradeneves.patricia@gmail.com <p>A compreensão inferencial tem um papel notável na pesquisa em compreensão leitora, com muitos estudos investigando esse processo em diferentes contextos. Diversos pesquisadores têm proposto modelos de compreensão leitora nos quais a geração de inferências tem grande destaque (GAGNÉ; YEKOVICH; YEKOVICH, 1993; KINTSCH; VAN DIJK, 1978; VAN DEN BROEK et al., 1999). Isto posto, o objetivo deste estudo foi conduzir um mapeamento para descobrir o foco dos estudos sobre compreensão inferencial leitora nesta década, por meio da plataforma <em>Periódicos da Capes. </em>Este estudo consistiu em uma pesquisa bibliográfica (GIL, 2017), composta por uma amostra de doze estudos. Para analisar os artigos, nós exploramos os seguintes aspectos: tipos de inferência, métodos offline e online para medir a compreensão leitora, textos narrativos e expositivos, diferenças individuais e pesquisa em L1 e L2. Foram apresentados um resumo e uma avaliação crítica de cada estudo conforme os tópicos delineados. Os resultados mostraram que o inglês foi a língua predominantemente investigada, considerando L1 e L2, a maioria dos estudos utilizou métodos offline para medir a compreensão leitora, e os textos narrativos foram os mais populares nas pesquisas com inferências. Excluiu-se do escopo do estudo os artigos que os participantes tinham impedimentos cognitivos, as pesquisas conduzidas em cursos de pós-graduação que não foram publicadas em periódicos revisados ??por pares, e artigos disponíveis somente em outras plataformas de pesquisa, como<em> Web of Science, ResearchGate e outras</em>. Apesar das limitações descritas, o presente estudo possibilitou vislumbrar futuras pesquisas em compreensão leitora inferencial. Sugerem-se estudos futuros que utilizem medidas online e offline de verificação da compreensão leitora, que estabeleçam uma distinção entre os processos inferenciais envolvidos na leitura de diferentes tipos de texto, e que examinem diferenças individuais na geração de inferências.</p> 2022-12-19T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Língu@ Nostr@ https://periodicos2.uesb.br/index.php/lnostra/article/view/12435 As estratégias de leitura compartilhada: potencialização da aprendizagem 2023-04-17T13:25:30-03:00 Darliana Sidicléa França darlianaa@mx2.unisc.br Joice Josiane da Silva Machado joicejosiane@mx2.unisc.br Sabrine Amaral Martins Townsend sabrinem@unisc.br Rosângela Gabriel gabriel@unisc.br <p> A presente pesquisa discute a importância da leitura compartilhada com alunos da pré-escola. A leitura compartilhada oferece mais benefícios que a contação de histórias, prática comum em sala da pré-escola, a primeira expõe a criança a uma linguagem mais estruturada estando de acordo com a linguagem escrita, com as devidas concordâncias nominais e verbais, com termos que não fazem parte da variante oral, mais utilizada no cotidiano. Ao contrário, na contação de histórias as escolhas lexicais utilizadas tendem a ser aquelas do cotidiano. Também, pode haver pouca cautela nos usos gramaticais e a possibilidade de improvisação. Esta pesquisa qualitativa tem como objetivo reunir reflexões e resultados de investigações anteriores, considerando estratégias para potencializar a leitura compartilhada em sala de aula pré-escolar. Vale ressaltar que, a estratégia pode ser vista como uma técnica, procedimento, um caminho para alcançar um objetivo almejado, neste caso, otimizar a leitura e alcançar, efetivamente, a sua aprendizagem. Como resultado, observou-se que existem várias estratégias de leitura destacadas por essa literatura. Na escolha metodológica para este estudo, focamos em estratégias de leitura compartilhada para ampliação do repertório linguístico, desenvolvimento da consciência fonológica e compreensão leitora. De acordo com todos os textos estudados por esta equipa de investigação, a leitura partilhada pareceu ser uma excelente escolha para melhorar a compreensão leitora e as competências linguísticas como novo vocabulário e contato com a linguagem escrita. Como conclusão, estratégias de leitura compartilhada bem planejadas potencializam o desenvolvimento linguístico e cognitivo das crianças nesta fase escolar. Por esse motivo, esta pesquisa recomenda fortemente a adoção de momentos de leitura compartilhada nas salas de aula da pré-escola.</p> 2022-12-19T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Língu@ Nostr@ https://periodicos2.uesb.br/index.php/lnostra/article/view/12437 O uso do gênero multimodal meme em livro didático: uma análise para o ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa 2023-04-17T14:43:36-03:00 Clemilda Damião Freitas clemilda.freitas@arapiraca.ufal.br Tereza Cristina Cavalcanti de Albuquerque tereza.albuquerque@arapiraca.ufal.br <p>Estamos imersos em uma sociedade tecnológica que dita novas formas de comunicação. Essas formas geram processos de renovação do uso da língua que influenciam diretamente nas práticas de leitura dos sujeitos. Diante da difusão de uma comunicação equipada pela internet e redes sociais, a escola é o espaço em que o instrumental dos estudantes será construído para que possam estar preparados para a nova forma de leitura exigida: a leitura multimodal. Assim, é importante que o livro didático, sobretudo, de Língua Portuguesa procure se adequar aos novos gêneros multimodais. Dentre os diferentes gêneros digitais, o meme se destaca por conta de sua grande profusão nas redes sociais e de sua composição predominantemente multimodal. Entretanto, sua presença nos LD ainda é tímida e as propostas de atividades relacionadas, algumas vezes, estão aquém de suas potencialidades. Assim, o objetivo desse artigo é analisar o uso dos memes em LD e sua contribuição para o ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa. A abordagem metodológica apoia-se na metodologia qualitativa do tipo descritiva, com ênfase na pesquisa documental. Foram analisados nove exemplares de LD do 9º ano do Ensino Fundamental. Em três exemplares foram encontrados seis memes e suas análises focaram nas propostas de atividades e na evidência de suas características multimodais como suporte para estas atividades. Os resultados do estudo demonstraram que nos LD a característica multimodal dos memes foi evidenciada nas atividades, pois exigiram a leitura visual em sintonia com a verbal, em estudos temáticos que empregaram o meme como exemplo e através de atividades que demonstraram a intenção de explorar as especificidades do meme enquanto gênero. É possível concluir que o uso do meme possibilita mudanças nas práticas de leitura, visto que é caracterizado por aspectos da linguagem verbo-visuais, além de possuir elementos que interagem com a comunicação social e a cultura digital.</p> 2022-12-19T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Língu@ Nostr@ https://periodicos2.uesb.br/index.php/lnostra/article/view/12438 Índices de leiturabilidade e os textos didáticos: uma questão a ser discutida 2023-04-17T14:50:49-03:00 Michell Moutinho michell@ufpa.br Gessiane Picanço picanco.g@hotmail.com <p>O presente artigo tem como objetivo discutir a adequação de textos presentes em livros didáticos do 5° ao 9° ano do ensino fundamental a partir de índices de Leiturabilidade obtidos para cada texto. A aprendizagem da leitura é um dos grandes desafios que a escola enfrenta e existem vários estudos que apontam para os mais diversos aspectos que envolvem a leitura e o leitor. Dentre eles, destacamos o nível de dificuldade dos textos didáticos, por ser uma questão ainda pouco levantada no Brasil. Nesta perspectiva, a pergunta de pesquisa que fazemos é a seguinte: os textos presentes nos livros didáticos produzidos para alunos do 5° ao 9° ano estão adequados a estes anos escolares? O objetivo é aferir o nível de Leiturabilidade presente nos textos, bem como avaliar qualitativamente seus aspectos formais. Para medir este nível de Leiturabilidade, foram selecionados três textos de diferentes livros didáticos da mesma disciplina para cada ano escolar. Para a medição, foi utilizado a ferramenta “Coh-Metrix-Port”, desenvolvida por Scarton e Aluísio (2010), baseada na ferramenta original “Coh-Metrix”, criada para textos em língua inglesa. Os resultados apontam para uma grande distância entre o ano escolar em que os alunos estão e o texto que eles encontram nos livros didáticos, pois a maioria dos textos alcançam níveis que os classificam entre textos para o ensino médio e até ensino superior. Investigações mais profundas precisam ser feitas para verificar até que ponto textos didáticos podem ser um obstáculo para a aprendizagem da leitura e da aprendizagem de um modo geral.</p> 2022-12-19T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Língu@ Nostr@ https://periodicos2.uesb.br/index.php/lnostra/article/view/12439 Fluência em leitura oral como avaliação diagnóstica de leitura de estudantes do 6º ano 2023-04-17T14:57:32-03:00 Gislane Evangelista dos Santos opsgislane@gmail.com Alessandra Pereira Gomes Machado alessandrasje@hotmail.com <p>Este estudo apresenta resultados da avaliação diagnóstica de leitura de estudantes do 6º ano do ensino fundamental do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Sergipe (CODAP-UFS). A pesquisa está baseada no arcabouço teórico do modelo de leitura estabelecido por Machado (2018), o qual concebe a leitura no processamento da automaticidade na decodificação da palavra escrita, da compreensão leitora e do monitoramento da compreensão. O objetivo foi realizar a avaliação diagnóstica da leitura por meio de um teste de fluência em leitura oral, identificar o perfil leitor e contribuir para os estudos de avaliação de leitura. Seguimos o método <em>Curriculum-Based Measurement</em> (DENO, 2003), o qual propõe analisar processos de leitura em um minuto de leitura em voz alta. A coleta de leitura ocorreu por meio do teste de fluência em leitura oral que consiste na gravação da leitura em voz alta do participante em um ambiente reservado e de modo individual (MACHADO, 2018). Participaram da pesquisa 55 estudantes e foram identificados três perfis de leitor. O padrão de comportamento de leitura demonstra que, apesar de estar nos anos finais do ensino fundamental, ainda há leitores que não têm automaticidade na decodificação. Os resultados mostram que o teste de fluência em leitura oral possibilita avaliar a automaticidade na decodificação e fornece dados que dão pistas sobre a compreensão da a leitura do texto.</p> 2022-12-19T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Língu@ Nostr@ https://periodicos2.uesb.br/index.php/lnostra/article/view/12440 Leitura e novas tecnologias digitais na voz do professor da escola básica 2023-04-17T15:06:20-03:00 Sandro Luis Silva sandro.luis@unifesp.br Raimundo Nonato de Oliveira raimundo.oliveira@unifesp.br <p>A inserção das novas tecnologias digitais no processo de ensino-aprendizagem trouxe grandes desafios e mudanças de perspectiva para o trabalho com a leitura na escola básica, desafios para os alunos, assim como para os professores. Este artigo se propõe a refletir sobre algumas dessas alterações por que vem passando a escola no tocante ao trabalho com a leitura, levando em consideração a formação do professor -<span class="Apple-converted-space"> </span>inicial e continuada. Por meio de uma pesquisa qualitativa, num primeiro momento são feitas considerações teóricas sobre os conceitos de leitura e estratégias de leitura (Chartier, 2009; Solé, 1998; Kleiman, 2005); sobre os estudos acerca da leitura nos ambientes digitais (Coscarelli, 2016), além de competência discursiva na perspectiva de Maingueneau (2008), além das questões relacionadas ao interdiscurso (Maingueneau, 2015). Também aborda-se a interação, segundo Silva (2001, 2010), uma vez que consideramos a leitura como um processo interativo entre sujeitos e texto. Na segunda parte do artigo, apresenta-se uma análise de um questionário aplicado a três professores de língua portuguesa da escola básica, a fim de verificar o olhar deles para as possíveis interfaces entre leitura, estratégias de leitura e novas tecnologias digitais. Pelo que foi analisado, os sujeitos respondentes não se veem totalmente preparados para o trabalho com a leitura utilizando as ferramentas oferecidas pelo mundo digital, seja por falta de incentivo da escola, seja em virtude da ausência dessa preparação na formação inicial, embora tenham consciência importância que essas tecnologias digitais assumiram no cotidiano social.</p> 2022-12-19T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Língu@ Nostr@ https://periodicos2.uesb.br/index.php/lnostra/article/view/12442 A coesão na leitura de textos de curiosidade científica: um estudo com alunos de 5º e 6º anos do Ensino Fundamental 2023-04-17T16:46:51-03:00 Danielle Baretta daniellebaretta@hotmail.com Vera Wannmacher Pereira verawpereira@outlook.com Caroline Bernardes Borges carolineh_borges@hotmail.com Dhaiele Santana Schmidt dhaiele.schmidt@edu.pucrs.br <p>O presente artigo apresenta o recorte de uma pesquisa vinculada a um projeto de origem – encerrado em 2021 –, o qual contou com o apoio do CNPq e da FAPERGS. O estudo realizado está ancorado nos pressupostos psicolinguísticos acerca da leitura e da compreensão leitora. No projeto em questão, 205 alunos de 5º e 6º anos do Ensino Fundamental de 4 escolas do Rio Grande do Sul (3 escolas públicas e 1 escola de obra social) participaram de uma intervenção de ensino que focalizou o desenvolvimento das habilidades de compreensão leitora e consciência textual de seus participantes. O artigo traz o processo de criação dos materiais de leitura em tecnologias digitais, com textos de curiosidades científicas e perguntas lúdicas e interativas, organizados em quatro módulos de conteúdo (superestrutura, coerência, coesão lexical e coesão gramatical); entretanto, destaca-se aqui o recorte dos módulos de coesão lexical e coesão gramatical. A fim de avaliar a contribuição da intervenção, foi aplicado um pré-teste – antes das oficinas – e um pós-teste – após as oficinas. Os dados foram tabulados e analisados, considerando os escores de compreensão leitora e consciência textual no módulo de coesão lexical e coesão gramatical, assim como analisados entre os 4 grupos de escolas. Nesse contexto, observou-se um desempenho variado, com desenvolvimento de até 13,54% nos escores dos alunos. O projeto é relevante para o incentivo da criação de tecnologias de ensino e aprendizagem, unindo a Psicolinguística e tecnologias digitais de forma interessante e engajadora, e visando ao desenvolvimento das habilidades de leitura de alunos do Ensino Fundamental.</p> 2022-12-19T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Língu@ Nostr@ https://periodicos2.uesb.br/index.php/lnostra/article/view/12443 Os gêneros do discurso e a leitura em meio digital: o texto e o leitor em movimento 2023-04-17T17:05:32-03:00 Letícia Pacheco letipacheco@gmail.com <p>Tendo em vista o advento das ferramentais digitais para leitura e comunicação, propomos uma breve discussão sobre como os gêneros do discurso têm sido modificados pelos novos modos de ler, o que inclui suportes digitais, formatos de apresentação discursiva, modos de interação do leitor com o texto e organização do enunciado no espaço-tempo. Para isso partimos de noções sobre gêneros textuais a partir da teoria dialógica do Círculo de Bakhtin. Seguimos a discussão traçando um diálogo de aproximação com pesquisadores das áreas da psicolinguística e da neurolinguística, a fim de verificar quais são as habilidades cognitivas envolvidas na leitura que podem acompanhar a tendência nas modificações atuais no modo como lemos e processamos a leitura em meio impresso e em meio digital. Aspectos como a plasticidade cerebral e o refinamento atencional são apresentados como possíveis mecanismos que podem estar sendo fortemente influenciados pelos modos digitais de leitura. Ao mesmo tempo, há uma inevitável tendência na digitalização dos dados, de forma que as informações sigam o ritmo da sociedade atual, de forma fluida, acessível e rápida. Tendo em vista esta perspectiva, buscou-se equilibrar posicionamentos, apresentando aspectos positivos e negativos desta mudança, de forma que a equiparação entre a necessidade da manutenção da implementação da tecnologia digital no incentivo à leitura, e a manutenção da demanda cognitiva alcance uma medida o mais próxima possível de um hábito saudável. Acreditamos que este se trata de um fenômeno relativamente recente e que demanda uma observação científica cuidadosa a longo prazo, visto que é crescente e de caráter definitivo, acompanhando a evolução do comportamento humano e o avanço das tecnologias digitais.</p> 2022-12-19T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Língu@ Nostr@ https://periodicos2.uesb.br/index.php/lnostra/article/view/13030 Leitura e produção de textos multimodais: análise descritiva de uma prática durante o ensino remoto emergencial na UFS 2023-07-13T11:17:16-03:00 Vanesca Carvalho Leal vanesca_letras6@hotmail.com Talita Santos Menezes menezestalita@hotmail.com Isabel Cristina Michelan de Azevedo icmazevedo2@gmail.com <p>Este artigo resulta de uma experiência prática de Tirocínio Docente realizado na Universidade Federal de Sergipe, na disciplina de Português Instrumental, durante o Ensino Remoto Emergencial (ERE). O objetivo é apresentar uma análise descritiva de estratégias de leitura e de escrita de texto multimodal, por meio do gênero infográfico, no contexto do Ensino Remoto Emergencial. Essa proposta se justifica, pois, apesar de haver trabalhos acadêmicos que apontem alternativas didáticas para a recepção e produção de textos multimodais no contexto pandêmico de ensino, ainda podem ser considerados incipientes, principalmente em se tratando da articulação ao uso de novas metodologias e/ou tecnologias. Esse estudo apresenta uma possibilidade prática que visa a promover discussões quanto à leitura, à produção e ao uso de novas tecnologias em contexto remoto. Para tanto, descrevem-se fragmentos do plano de trabalho apresentado e desenvolvido na disciplina, além de uma análise descritiva do produto que incorpora leitura e escrita multimodal. Assim, o&nbsp;<em>corpus&nbsp;</em>de análise engloba vinte infográficos estáticos produzidos pelos/as estudantes ao final do ciclo, conforme a proposta de método apresentada por Leal (2021). A autora salienta, por meio de quadros com pistas de produção verbal e de produção visual, as características técnicas composicionais do gênero multimodal infográfico. Os resultados indiciam que as ações didáticas realizadas com auxílio de ferramentas digitais em contexto remoto podem contribuir para o processo de ensino e aprendizagem das atividades de leitura e escrita de um gênero multimodal (infográfico), uma vez que os participantes aplicaram os conhecimentos adquiridos no produto final.</p> 2022-12-19T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Língu@ Nostr@ https://periodicos2.uesb.br/index.php/lnostra/article/view/13029 Leitura de jornal: impresso e digital 2023-07-13T11:07:54-03:00 Claudia Cristina Sanzovo tizia8@hotmail.com <p>O presente artigo, de caráter documental bibliográfico, situa-se no campo da leitura e tem como objetivo principal estabelecer um comparativo entre as principais características da leitura de um exemplar de jornal impresso e sua versão digital. Para tanto, embasamos as discussões nas principais noções de texto (MARCUSCHI, 2008; CAVALCANTE ET AL., 2019), de leitura (KLEIMAN, 1989; SOARES, 2003) e nas concepções de leitura impressa e digital (ROJO, 2013; BARON, 2015; PARDEDE, 2019, WOLF, 2019). Com isso, destacamos que, apesar da sua complexidade e das habilidades exigidas de um leitor, existem diferenças entre os suportes impressos e digitais que podem influenciar no processo de leitura, principalmente em se tratando dos aspectos de investigabilidade (a possibilidade de busca específica no texto ou fora dele), armazenamento (espaço, deslocamento e durabilidade) e custo de acesso.</p> 2022-12-19T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Língu@ Nostr@