Geertz e os usos da diversidade: uma perspectiva pós-estruturalista

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22481/odeere.v0i1.1539

Palavras-chave:

Diversidade, Antropologia, Pós-estruturalismo

Resumo

Este ensaio coloca em questão os “usos da diversidade” em uma perspectiva pós-estruturalista. Para tanto, faz surgir um discurso agonístico e ambivalente dos estudos antropológicos de Clifford Geertz. Ali, dá-se a ver um saber e uma clivagem abertos à Filosofia e à Ética comprometidas com o poder decolonial. 

Palavras-chave: Diversidade; Antropologia; Pós-estruturalismo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BARTHES, Roland. O rumor da língua. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

BARTHES, Roland. Roland Barthes por Roland Barthes. Tradução: Leyla Perrone-Moisés. São Paulo: Estação Liberdade, 2003.

BASTIDE, Roger. O candomblé da Bahia: rito nagô. São Paulo: Companhia das Letras, 1979.

BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política. Tradução de Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense. 7 ed. 1994.

DERRIDA, Jacques. Mal de arquivo: uma impressão freudiana. Tradução: Claudia de Moraes Rego. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2001.

DERRIDA, Jacques. Papel-máquina. Tradução: Evando Nascimento. São Paulo: Estação Liberdade, 2004.

DERRIDA, Jacques. Posições. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.

GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Tradução: Gilberto Velho. Rio de Janeiro: LTC, 1989.

GEERTZ, Clifford. Local Knowledge. New York: Basic Books, 1983.

GEERTZ, Clifford. Nova luz sobre a antropologia. Tradução: Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.

GEERTZ, Clifford. Os usos da diversidade. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 5, n. 10, p. 13-34, maio 1999. https://doi.org/10.1590/s0104-71831999000100002

JAMENSON, Fredric. Globalização e estratégia política. In: Contracorrente. SADER, Emir (Org.). Tradução: Maria Alice Máximo. Rio de Janeiro: Record, 2001.

LÉVINAS, Emanuel. Humanismo do outro homem. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.

MAFFESOLI, Michel. O ritmo da vida: variações sobre o imaginário pós-moderno. Tradução: de Clóvis Marques. Rio de Janeiro: Record, 2007.

MELO e SOUZA, Laura de. O diabo e a Terra de Santa Cruz: feitiçaria e religiosidade popular no Brasil Colonial. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

MIGNOLO, Walter. Histórias locais/Projetos globais. Colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2003.

OJO-ADE, Femi. Negro: Raça e Cultura. Salvador, BA, Ed. UFBA, 2007, p.5; VELHO, Gilberto. Projeto e Metamorfose: Antropologia das Sociedades Complexas, Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1994.

PAZ, Octávio. Vislumbres da Índia. Tradução: Olga Savary. São Paulo: Mandarim, 1996.

RORTY, Richard. Acerca do etnocentrismo: uma réplica a Clifford Geertz. In: RORTY, Richard. Objetivismo, relativismo e verdade: escritos filosóficos I. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1997.

SAID, Edward W. Cultura e imperialismo. Tradução Denise Bottman. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

SANTIAGO, Silviano. Vale quanto pesa: ensaios sobre questões político-culturais. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.

SILVA, Tomaz Tadeu da. O currículo como fetiche: a poética e a política do texto curricular. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.

SILVA, Vagner Gonçalves da. Neopentecostalismo e religiões afro-brasileiras: Significados do ataque aos símbolos da herança religiosa africana no Brasil contemporâneo. Mana, Rio de Janeiro, v. 13, n. 1, Apr. 2007. https://doi.org/10.1590/s0104-93132007000100008

SODRÉ, Muniz. A verdade seduzida. Rio de Janeiro: DP&A, 2005.

SODRÉ, Muniz.. Reinventando a educação: Diversidade, descolonização e rede. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.

Downloads

Publicado

2016-08-09

Como Citar

Fernandes, A. de O. (2016). Geertz e os usos da diversidade: uma perspectiva pós-estruturalista. ODEERE, 1(1), 168-187. https://doi.org/10.22481/odeere.v0i1.1539