Baía, séculos XVI-XVIII: Posse, Distribuição e exploração da terra, fronteira, formas de inclusão do ameríndio.

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22481/politeia.v20i2.10183

Palavras-chave:

Colonização da Baía. Distribuição da terra. Inclusão indígena. Sesmarias.

Resumo

Acompanhando o processo de colonização portuguesa da Baía e seu recôncavo nos primórdios da Época moderna, toda uma problemática ressalta de períodos de maior dinâmica: criação de capitania hereditária (1534) por documentos fundadores (carta de doação, foral e carta de sesmarias); estabelecimento de capitania régia com definição de sede de governo-geral do Brasil (regimento de Tomé de Sousa, 1548); elevação de territórios do Conde da Castanheira a nova capitania hereditária (1556, até incorporação na Coroa em 1754) e sua agregação a morgado do reino. Dessas transformações sociojurídicas ressaltam várias questões: estratégia política, desenvolvimento da política da graça régia, legislação e desvios na prática quotidiana, mecanismos de fixação de recursos humanos e de benefício das terras, sesmarias, estratégias catequéticas, transformação de fronteiras em zonas porosas, novas modalidades de captação e inclusão indígena. A pesquisa, embora de natureza histórica, utiliza conceitos e utensílios multidisciplinares, observando regimentos, epistolário, literatura e fontes inquisitoriais.

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Biografia do Autor

Maria Leonor Garcia da Cruz, Centro de História da Universidade de Lisboa

Investigadora Integrada do Centro de História da Universidade de Lisboa. Doutora em História Moderna pela Universidade de Lisboa.

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Publicado

2022-02-09

Como Citar

Garcia da Cruz, M. L. (2022). Baía, séculos XVI-XVIII: Posse, Distribuição e exploração da terra, fronteira, formas de inclusão do ameríndio. Politeia - História E Sociedade, 20(2), 132-140. https://doi.org/10.22481/politeia.v20i2.10183