Mulheres nas lutas de resistência à ditadura empresarial-militar na Bahia: perspectivas no ensino de história.
DOI:
https://doi.org/10.22481/politeia.v20i2.10188Palavras-chave:
História regional. História local. Ditadura Empresarial-Militar. Mulheres. Ensino de História.Resumo
Neste artigo, pretendemos analisar as trajetórias de mulheres nas lutas contrárias à Ditadura Empresarial-Militar, sob a ótica regional e local. Frequentemente ignoradas nas abordagens e nos materiais didático-pedagógicos do ensino de História sobre os espaços políticos e institucionais, as mulheres estão apagadas também nas narrativas sobre resistências e lutas. No sentido contrário a essa tendência, traçamos reflexões que contemplem a temática da participação desses sujeitos no combate ao governo ditatorial na Bahia. No contexto da história local e regional, propomos algumas considerações sobre as políticas de preservação de memória e reparação do passado traumático a partir do estudo do monumento/antimonumento “Aos 27 Baianos Mortos e Desaparecidos Políticos, Vítimas da Ditadura Militar”, situado no município de Vitória da Conquista, cidade berço de duas mulheres que se lançaram nos embates contra a opressão ditatorial, Dinaelza Coqueiro e Diva Santana. Em tempos de questionamentos infundados do conhecimento científico com vistas ao revisionismo e negacionismo histórico, acreditamos que permitir a visibilidade, nas escolas, das histórias vividas por mulheres militantes é uma forma de resistir ao apagamento da memória nos campos de embates de disputas pela rememoração.
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