Um caminho setecentista dos garimpeiros para a Bahia, um parque florestal na atualidade: debates possíveis sobre a história ambiental e a memória em dois momentos de ocupação de uma serra diamantina em Minas Gerais

Autores

  • Ivana Denise Parrela
  • Carla Cristina Oliveira Silva

Palavras-chave:

Garimpo de diamante, Parque Estadual de Grão Mogol, Serra de Santo Antônio do Itacambiraçu, Serra do Espinhaço

Resumo

Este artigo discute a relação estabelecida com o espaço pelos moradores de parte da Serra do Espinhaço, ao Norte de Minas Gerais, em dois momentos distintos: em fins do século XVIII, quando da ocupação da Serra pelos primeiros garimpeiros de diamantes, e em fins do século XX, quando parte da região transformou-se no Parque Estadual de Grão Mogol. Discute, ainda que de forma incipiente, como esses dois momentos históricos se articulam como referências na memória dos moradores da área delimitada pelo novo Parque. Busca-se verificar se os moradores que atualmente lutam para permanecer no espaço do Parque se idenficam como descendentes daqueles que participaram da ocupação original, no século XVIII, ocorrida à margem das regras impostas pelo então Império Português colonial.

 

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Publicado

2014-11-10

Como Citar

Parrela, I. D., & Silva, C. C. O. (2014). Um caminho setecentista dos garimpeiros para a Bahia, um parque florestal na atualidade: debates possíveis sobre a história ambiental e a memória em dois momentos de ocupação de uma serra diamantina em Minas Gerais. Politeia - História E Sociedade, 13(1). Recuperado de https://periodicos2.uesb.br/index.php/politeia/article/view/3759