Associativismo literário, trabalho intelectual e o mercado das letras no segundo reinado (1860-1882)

Autores

  • Gabriela Nery Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

DOI:

https://doi.org/10.22481/politeia.v19i2.7443

Palavras-chave:

Associativismo literário. Imprensa. Mercado Editorial. Trabalho Intelectual.

Resumo

Esse artigo investiga o associativismo literário que emergiu no Rio de Janeiro durante a vigência da lei no. 1083 de 1860, conhecida como “Lei dos Entraves”. Para tanto, foram analisados os estatutos aprovados ou reformados durante a vigência dessa legislação e submetidos ao Conselho de Estado do Império. Dezesseis estatutos compuseram as fontes principais dessa pesquisa, num esforço de compreender como se constituiu uma rede de associações voltadas ao mundo das letras em meados do século XIX. A partir disso, a análise se concentra no desenvolvimento de uma trama social, econômica e cultural que permitiu a expansão do trabalho intelectual, do crescimento do mercado das letras e da informação, além das iniciativas relacionadas à instrução. Esse processo foi fundamental à transformação das empresas jornalísticas a partir da década de 1880 e da expansão do mercado editorial no Rio de Janeiro do Segundo Reinado.

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Biografia do Autor

Gabriela Nery, Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

Professora da Rede Municipal de Ensino de São Paulo. Doutoranda em História pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). E-mail: gabriela_nery@yahoo.com

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Publicado

2021-01-19

Como Citar

Nery, G. (2021). Associativismo literário, trabalho intelectual e o mercado das letras no segundo reinado (1860-1882). Politeia - História E Sociedade, 19(2), 207-223. https://doi.org/10.22481/politeia.v19i2.7443