@article{Ramos_2016, title={“Retratos” de trovadores: a tradição galego-portuguesa}, volume={15}, url={https://periodicos2.uesb.br/index.php/politeia/article/view/3700}, DOI={10.22481/politeia.v15i1.3700}, abstractNote={<p><em>Os cancioneiros medievais - autênticos repertórios - podem caracterizar-se como “livros de poesia” que, em geral, são acompanhados pela notação musical, convertendo-se também em “livros de música” e “livros de canto”. O&nbsp;</em>Cancioneiro da Ajuda<em>, a mais antiga recolha de poesia trovadoresca galego-portuguesa, não nos transmitiu a transcrição neumática, apesar dos espaços que para ela estavam reservados. No entanto, testemunha-nos, através dos procedimentos decorativos, elementos fundamentais que ilustram a&nbsp;</em>performance<em>&nbsp;interpretativa das cantigas medievais, entre o trovador e seus intérpretes. Esta reflexão, servindo-se da tradição galo-românica, em particular dos cancioneiros provençais, procurará pôr em evidência a retratística dos trovadores. Se na tradição provençal, os principais manuscritos iluminados mostram-nos o trovador, quase sempre, como personalidade estática e solitária, no&nbsp;</em>Cancioneiroda<em>&nbsp;</em>Ajuda<em>, nota-se uma real&nbsp;</em>mise en scène<em>&nbsp;entre a imagem do poeta e seus intérpretes, masculinos e femininos, ligados à música, ao canto e à dança. O&nbsp;</em>Cancioneiro da Ajuda<em>&nbsp;faculta-nos através destas imagens uma verdadeira “chave de ouro” para a fruição da poesia medieval.</em></p> <p>&nbsp;</p>}, number={1}, journal={Politeia - História e Sociedade}, author={Ramos, Maria Ana}, year={2016}, month={set.} }